Apesar dos alertas do meu sexto-sentido, acabei indo assistir "O sacrifício", e descobri que o título infeliz, que estraga metade da surpresa do filme, é o menor dos problemas. Me esforcei para tirar o filme original da cabeça e não fazer comparações.
O filme, apesar de bem feito, não empolga em nenhum momento. A sociedade da ilha é exageradamente esquisita, ao ponto de você pensar desde o primeiro momento que é o tipo de gente que teria o sacrifício humano como prática diária e trivial, o que mata todas as "revelações" da trama. Sem contar as pontas soltas na trama, as perguntas sem resposta:
- por quê os homens da ilha não falam?
- O que as abelhas tem a ver com o que quer que seja que aconteceu no filme?
- E a mais significativa, o quê eu fui fazer no cinema?
quinta-feira, novembro 23, 2006
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Um comentário:
Quando o Dani me disse que "O Homem de Palha" ia passar com o título de "O Sacrifício", eu achei que era uma piada de português, como aquela que dizia que "O Sexto Sentido" passou em Portugal com o nome de "O Psiquiatra Morto".
Vou acrescentar mais algumas perguntas indignadas às suas:
Por que os pagãos ficam tão desconfortáveis, com medo do policial católico, se estão em sua própria ilha? No original é o católico que se sente desconfortável justamente pela naturalidade dos pagãos em falar de suas tradições e cultura.
E aquela pintura ridícula de "Brave Heart" na sacerdotiza, no final?
Que Willow é aquela, chorona, fraca e boba, sempre com aquela cara de quem comeu e não gostou, tão diferente da outra do original?
Nem precisa dizer o quanto eu odiei esta versão nova, né?
Beijos para todo o clã, Drews!
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