sábado, outubro 06, 2007

Grindhouse parte 1: Death Proof


Dentro da proposta de reviver o clima das sessões duplas de cinemas baratos, Death Proof vai longe nos mínimos detalhes, tanto da qualidade dos filmes (com uma centena de erros de continuidade), quanto da qualidade das fitas (efeitos de edição que simulam danos, saltos na passagem de uma cena para outra, descontinuidade na trilha sonora...)
No geral é um filme péssimo de excelente qualidade, pura contradição cinematográfica. Trash dos mais vulgares, mas MUITOBÃO, a começar pelos diálogos do Tarantino, afiadíssimos, que colocam personagens falando como gente de verdade, sobre assuntos que fazem parte das conversas de gente de verdade (e cheio de piadinhas e citações que só atingem os iniciados).
Fotografado em película, com cores que lembram os anos '70, o filme ainda ressuscita algo que é uma delícia de assistir: perseguições com carros de verdade, dirigidos por gente de verdade. Depois de assistir o filme você vai ter certeza que, por enquanto, CGI não é páreo para bons dublês ao volante de bons V8.
Só pra fechar: tem muita gente fazendo graça pela Internet com as façanhas de Chuck Norris e Jack Bauer. Bão, perto de Zöe Bell, os dois não passam de mocinhas...
ZÖE é FODA!

quinta-feira, outubro 04, 2007

Pra matar ocês tudo de inveja!


Acabamos de assistir. Por enquanto, sem comentários... mais logo, quem sabe, 100 comentários...

quarta-feira, outubro 03, 2007

Mais uma de F1

Lá está. Uma coletânea com as melhores ultrapassagens da F1. não fui eu quem selecionou, mas tem coisas incríveis.

segunda-feira, outubro 01, 2007

Massa

Bão, tenho descido o malho no Felipe Massa constantemente, principalmente devido aos erros que ele comete constantemente (no Japão ultrapassou alguém sob bandeira amarela), mas justiça seja feita: a briga dele com Robert Kubica no finalzinho do último GP foi das coisas mais legais da F1 nos últimos tempos.

Lewis Hamilton: Fórmula 1 de laboratório

Andei lendo uns comentários em BLOGs por aí descendo o malho no garoto. Um argumento que foi repetido à exaustão é que ele será o primeiro campeão "produzido em laboratório".
A pergunta é: o quão prejudicial ao esporte é a utilização de toda tecnologia disponível na preparação do piloto? O sujeito passou por um caminhão de categorias do automobilismo antes de sentar ao volante da McLaren. Não vejo como o mérito do garoto é menor se o treinamento envolve outros meios que não os ditos "tradicionais". Houve coisa semelhante quando os atletas começaram a utilizar equipamentos de musculação, não houve? E os programas de exercícios direcionados, especializados e individualizados? Ah, mas no tempo dos gladiadores não era assim. É verdade, e que bom que as coisas evoluíram. Devemos mesmo condenar a utilização de ferramentas eletrônicas para auxiliar no condicionamento dos reflexos do piloto?
O resultado que tenho visto nas pistas tem me agradado muito. O garoto é arrojado, e tem investido em manobras que há muito não víamos no tédio que era a F1. E melhor que isso, parece estar inspirando outros pilotos a se arriscarem mais. Repito que o campeonato deste ano tem sido o melhor dos ultimos tempos. Prefiro que continue assim.
Acho que o que diminui o valor do esporte é toda a parafernália tecnológica embarcada nos carros que reduz em muito a exigência de talento do piloto. É emocionante ouvir Jack Stewart contando como correu um GP de Mônaco sem embreagem, mudando as marchas no tempo, e vencendo. Eram outros tempos, que já passaram. a realidade hoje é outra. Confesso que me irritam as justificativas de que fulano não esteve tão bem em determinada corrida porque os pneus estavam 1,5 graus abaixo da temperatura ideal, porque as ondulações (quase imperceptíveis) no asfalto prejudicaram a pressão aerodinâmica... mas é a realidade da F1 hoje. Pode até aparecer uma categoria no automobilismo que exija os carros como eram no passado, mas até lá...