sábado, setembro 22, 2007

F1: Boato

Fernando Alonso na Ferrari, no lugar de Felipe Massa, que iria para a Toyota.
Galvão, o oráculo de Delfos, vem nos massacrando com a idéia que Jean Todt é perdido de amores por Felipe Massa, que o leva para jantar todos os dias, que o coloca na cama, acerta o cobertor e dá beijinho de boa noite... imagina se acontece mesmo essa mudança...

sexta-feira, setembro 21, 2007

Coerência, ou falta dela...

Quando do acidente com o vôo da TAM, a imprensa protestou montes contra as condições de utilização do aeroporto de Congonhas, posição com a qual sempre concordei: morei lá perto, e digo que, em 1982, a coisa já era feia.
Agora, quando são apresentadas as medidas que reduzem a quantidade de vôos em no aeroporto, e que proíbem a utilização como concentrador de conexões, a imprensa diz que tais medidas só prejudicarão os pasageiros.
A imprensa já definiu sua posição no caso Congonhas: é contra o que quer que seja feito!

quarta-feira, setembro 19, 2007

Eu e o Renan

Acho que estou sendo mal interpretado, então vamos tentar esclarecer:
Não defendo o senador Renan Calheiros, não votei nele, não gostei quando foi eleito presidente do senado, não gosto da história política dele, não acho que em toda sua vida política tenha feito nada de relevante pelo Brasil, não acho que ele é inocente do que quer que seja, desconfio de tudo que ele tem apresentado nessa presepada toda.
O que digo e continuarei dizendo é que não podemos viver em clima de caça às bruxas. Todos sabemos o que foi o macartismo, faz pouquíssimo tempo. Se há indícios de que algo está errado, então que se investigue e que se julgue e aí sim, que se condene. Vamos cobrar a investigação do caso Renan, do caso do mensalão, do "mensalão mineiro" (que envolve quase 160 políticos de todos os partidos mas que tem muito menos exposição do que os outros citados); vamos cobrar dos ministros do STF que não soltem aqueles cuja investigação da polícia federal já reuniu provas (não indícios) de terem cometido crimes. Vamos cobrar a ética de todos os partidos, tendências, classes sociais, cores, credos, e opções afins. Vamos manter os olhos abertos em todas as direções.
Estamos vivendo um momento em que estas cobranças podem correr abertamente, em que as denúncias estão vindo à tona, em que a polícia federal e a justiça estão agindo indistintamente. Um momento em que o presidente da república foi condenado a pagar uma indenização por difamação, condenação confirmada por um ministro do STF que ele mesmo acabara de nomear. Um momento em que peixes grandes como aquele traficante preso em São Paulo estão caindo.
Vamos gritar para que estas ações continuem e que os processos contra os supostos criminosos sejam levados até o fim.
Nunca antes na história desse país se viu tanta corrupção, mas só porque ela estava escondida debaixo do tapete, nada disso foi inventado agora, não sejamos ingênuos. Mas vamos aproveitar que os donos do poder aparentemente perderam o controle sobre ações da lei, e exigir que continue assim.
E, acima de tudo, não vamos brigar por isso...


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segunda-feira, setembro 17, 2007

Verdade Virtual: Dê uma olhada lá!

Mais sobre licitações, presidente do senado e indignação seletiva no Verdade Virtual. Entrem, leiam e comentem antes que o prbre do blog morra de inanição...

Indignação seletiva

Salvatore Cacciola foi encontrado em Mônaco. O distinto senhor, acusado de ter participado de um dos maiores golpes contra a aconomia nacional estava em liberdade por obra de um dos ministros do nosso STF, o Meritíssimo Marco Antônio de Mello. Espero que a indignação pública contra este senhor se mostre nos mesmos níveis que temos visto recentemente em escândalos de impacto muito menor.

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Licitações públicas

O Gordo colocou um comentário no meu post sobre o Renan que vale a pena transformar em outro post.
As irregularidades em processos licitatórios para órgãos públicos em geral é uma coisa muito séria. Enfrentei o problema de perto quando trabalhei vendendo material de engenharia, entre 1983 e 1989. É um problema antigo, existe desde que o Brasil é Brasil. Mas não podemos tentar ser os agentes da mudança que se mostra necessária? O quê será que podemos fazer a respeito?