terça-feira, janeiro 16, 2007

Pé (de chinelo) pelas mãos

É o fim da carreira de Rubinho Barrichello como candidato a ídolo esportivo do Brasil.

Eu estava lá em Hockenheim quando da primeira vitória dele. O que vi foi impressionante. Um cara que andou mais que todo mundo, sem pneus de chuva. No estádio era nítido que ele entrava mais rápido, freava muito depois, e acelerava antes. Deu um show, levantou a torcida, por mais que digam que foi pura sorte. Sorte sim, mas muito talento também.

O cara, apesar disso, insistiu em uma carreira sombreada na Ferrari, cheio de lamentações. Quando sai da Ferrari e tem a chance de mostrar todo o talento longe da forças ocultas que o seguraram esse tempo todo, não consegue chegar em Jenson Button.

O processo que pede a retirada de comunidades que o criticam no Orkut é a gota d'água. É jogar fora a chance de ser simpático com o público, de mostrar que está acima das críticas e que confia em seu talento, apelando para a truculência e a censura.

Que pena, cara. Torci muito por você. A partir de agora, deixo de prestar atenção no que quer que você faça.