segunda-feira, dezembro 25, 2006

O mar não está para cão.


Pix foi à praia. Achou ótimo. Correu como uma maluca pela areia. Deslumbrou-se com o kite-surf. Descobriu o sabor das algas, da areia e de outras coisas não identificadas. Ficou ali maravilhada até descobrir que o mar era líquido. A reação do primeiro contato não se descreve em palavras, mas envolveu saltos e piruetas inexeqüíveis. Ainda resultou num técnica bem particular de correr para trás. Pena que não tinha filmadora pra registrar.

O novo Bond, de novo

Não gostei quando escolheram Daniel Craig pra substituir Pierce Brosnan. Curto James Bond desde antes de eu ser gente, e, pra mim, Brosnan tava pau a pau com sir Sean Connery. Mas, aparentemente, minha opinião não foi levada em conta na escolha.
Fomos ver o filme no dia da estréia, e não é que é bem supimpa. O personagem ficou muito diferente, não sei se por limitação do Daniel Craig, ou porque resolveram mudar mesmo, mas o filme é muito bem feito, e me segurou fácil até o fim. Até a Alê, que nunca gostou de 007, saiu falando bem.
Em tempo,  a perseguição na construção, com parcour e tudo, é das seqüências de ação mais empolgantes que eu já vi!

Filhos da esperança

Filhos da esperança. Não é um título que normalmente me levaria ao cinema, mas Alfonso Cuarón me fez gostar de Harry Potter.
Tá lá na tela um mundo podre, cheio de preconceitos e segregação social, terrorismo e intolerância, desigualdades mil... o fato de a humanidade estar impossibilitada de se reproduzir é um mero detalhe. O cenário é muito real e próximo do que estamos vivendo, e, possivelmente, nosso destino futuro, caso não comecemos a pensar diferente logo logo. Coisa de gente doida! (ou seja, nós mesmos). O único sinal de esperança é que as legítimas Havaianas, que não deformam, não soltam as tiras, e não têm cheiro, ainda estarão por aí após o fim do mundo.
Detalhe. Há pouco tempo, em Entrando numa fria maior ainda, vi minha sogra bem retratada na personagem de Barbra Streisand (se parecem até fisicamente). Em Filhos da esperança foi a vez do meu sogro, no personagem de Michael Caine. É a arte imitando a minha vida.