sábado, dezembro 22, 2007

Crianças enfurecidas e você: mais um teste!

30
Outro teste fundamental. Nunca se sabe quando um ônibus com uma excursão de jardim de infância vai abrir as portas perto de você!

Teste importante: você e os zumbis

49%

Este teste é fundamental. Sabe lá quando os zumbis finalmente tomarão o mundo! Deixe seu resultado nos comentários!

domingo, dezembro 09, 2007

Títulos, por quê fazem essas coisas?

"Michael Clayton" virou "Conduta de Risco"; pode ser que houvesse o medo de que as pessoas pensassem ter alguma coisa a ver com margarina e saírem decepcionadas. "3:10 to Yuma" refere-se ao trem que levaria um criminoso lá naquele far-west que só existiu na imaginação de escritores e cineastas; na sede de faturar em cima de outro faroeste bastante conhecido, virou "Os Indomáveis"; tenham dó!


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30 Dias de Noite

Gostei muito do quadrinho e criei a maior expectativa em cima do filme. Apesar do próprio autor ter escrito o roteiro, acabou com umas mudanças babacas, pra encaixar no padrão Syd Field de roteiro cinematográfico, pra criar uns conflitos bestas. A estória seca do quadrinho ficou cheia de toques dramáticos que não fizeram diferença. O filme é cheio de gore, quase nenhum suspense, e nenhum susto, nenhum medinho nem de leve. Legal, mas talvez valha a pena esperar o video...

Michael Clayton

Estória de advogado herói virou um gênero do cinema americano. Sem preconceito, às vezes dá um filme legal. "Michael Clayton" é bem o caso. Clooney ficou bem no papel do advogado pilantra cujo amigo endoida trabalhando na defesa de uma mega companhia de produtos agrícolas. A edição do filme ajuda muito a movimentar uma estória que poderia ter sido monótona. E, decididamente, eu tenho medo da Tilda Swinton. Não vai marcar a história do cinema, mas vale o ingresso (eu paguei meia).

Beowulf

Tive que ler "Beowulf" na escola, uma parte numa língua que nem ouso descrever. Gostei, mas estava longe de figurar entre as minhas estórias favoritas. Com a mão do Neil Gaiman na adaptação para o cinema, me enchi de esperanças.
Sai do cinema querendo que tivesse sido diferente. Ainda não entendi o sentido desse tipo de animação. Bastava Filmar os atores no fundo azul, e deixar todo o resto como estava. Poupava todo o trabalho de captura de movimento. Dá vontade de ver os atores de verdade o tempo todo. Mesmo com todo o avanço da tecnologia, alguns movimentos ainda deixam a desejar, algumas expressões ficam muito exageradas, outra ficam muito apagadas. Podia ter sido legal como "300" e não foi. Em tempo, o salto alto da Angelina Jolie passou da conta e quebrou todo o (pouco) clima da cena.
"O 13o. Guerreiro" e o escandinavo "Beowulf & Grendel" batem de longe.

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terça-feira, novembro 27, 2007

Cirilo

Ainda na semana passada estava contando pra uns amigos a estória dos óculos perdidos e depois encontrados dentro do freezer. Cirilo era um cara assim, sabia rir de si mesmo.
Me ensinou, entre outras coisas, a torcer pelo Galo.
Quando criança, me encantou milhares de vezes com suas estórias do exército, nenhuma envolvendo tiros ou mortes ou essas coisas que os militares fazem.
No sábado foi dormir, e não acordou mais.
Ainda tenho, e vou ter pra sempre, um monte de boas lembranças do pouco que convivemos em 40 anos. Pena que foi tão pouco.

O risco de fazer errado 2: burrice tem limite?

Uma semana depois e lá estava o outdoor (ilegal?) de volta no mesmíssimo lugar, e um imbecil estacionado (irregularmente) em baixo. Que Nossa Senhora dos idiotas o proteja, caso nova ventania passe por aqui... ou, pensando bem, proteja p###a nenhuma! Longe de mim desejar o mal pra quem quer que seja, mas pra uns e outros não me sinto na obrigação de desejar o bem...

Confirmação definitiva do fim-do-mundo


O mundo acabou mesmo.
A série "Vila Sésamo" em DVD nos Estados Unidos, vem com um adesivo dizendo "Impróprio para crianças em idade pré-escolar". É o fim. Não consigo pensar em outro programa infantil mais positivo que "Vila Sésamo". Se comparado com a porcariada que passam na TV, nem se fala.
O quê se quer dizer com "Impróprio"? Que é um programa que não se preocupa em formar consumidores compulsivos, como os milhares que a TV exibe hoje?
Este artigo no Guardian trata do assunto, e os comentários são ótimos.


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Aí vem polêmica

Da estória extra-oficial tem muita coisa escrita, mas de fonte desconhecida. Porém, ninguém garante os autores da estória oficial. Alguém, em algum momento, decidiu o quê era verdade e o quê não era.
Depois da estória oficial contada em uma centena de filmes, vem este filme, contando parte da estória extra-oficial, já que a outra já cansaram de contar. Vai dar um barulho daqueles! (quem se lembra de quando o Scorsese filmou "A última tentação...?)


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segunda-feira, novembro 12, 2007

O risco de fazer errado


Há uns dias venho querendo escrever aqui sobre os motoristas que estacionam fora das vagas no estacionamento da estação do metrô, aqui perto de casa. Mesmo com várias vagas livres, os cidadãos param os carros no meio do caminho, só para ficar mais próximos à estação.
Bom, hoje voltando pra casa encontro a cena da foto: um cartaz de publicidade ilegal (outra praga do DF) caído sobre um dos carros estacionados irregularmente. O dono do Pálio vai, certamente, ficar no prejuízo. Quem sabe assim aprende...


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terça-feira, outubro 30, 2007

Novela de rádio?

A Soraya andou elogiando no Nonsense o conto Snow Glass Apples do Neil Gaiman. Quando ouvi a estória também fiquei de cara. Pois é, quando ouvi. O conto foi adaptado para audio drama e publicado na rede em 2001. Foi uma experiência legal ficar ali do lado do computador ouvindo a estória. Devia ser assim na época que as famílias se reuniam para ouvir as novelas de rádio. Nostalgia fomentada por excelente dramaturgia. Pra quem quiser ouvir, é só clicar aqui. Vale a pena também ouvir Murder Mysteries, também do Gaiman, no mesmo Seeing Ear Theatre. E se estiver com paciência, tem uma pá de outras estórias...

F1: acabou-se. Ano que vem tem mais?

Já deu pra decantar a final do campeonato. Apostei tudo no Hamilton e me dei mal. Tem montes de gente dizendo por aí que a recuperação milagrosa do Raikonnen foi parte da pena aplicada à McLaren (a parte não declarada). Concordo que é meio esquisito o cara ter sido um fenômeno por quinze GPs e, de repente, cometer erros estúpidos que levaram o título pelo ralo, mas prefiro não acreditar nesse nível de armação. Se acreditar, desisto de vez.
O importante é que foi o melhor campeonato dos últimos tempos, que os pilotos estão correndo mais riscos, que as corridas recuperaram alguma emoção.
Uma coisa que tem me incomodado é o excesso de regras e frescuras. Essa última da gasolina de não sei quem estar 1 ou 2 graus abaixo da temperatura regulamentar foi de lascar; a de ter de usar não sei quantos jogos de pneu nos treinos livre também é flórida. Como bem me disse o Saló, daqui a pouco ganha quem tiver mais matemáticos, físicos e químicos na equipe,

"Se a derivada da curva de temperatura dos pneus medida das 9 as 11:42 for maior ou igual a da curva de temperatura da pista medida das 7 às 12:35 o piloto terá de fazer 3 trocas de pneus durante a corrida na seguinte ordem: pneu duro, pneu ultra macio e depois pneu de chuva meio duro meio mole"

Agora me aparece uma regra que não sei quais partes do carro não vão poder evoluir por 10 anos. Tá bom. Um dos atrativos da F1 é justamente a inovação tecnológica, como é possível superar as restrições e fazer carros sempre mais velozes, como aconteceu quanto proibiram os motores turbo ou as minissaias. Agora, proibir a inovação...


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terça-feira, outubro 16, 2007

Playboy da Mônica Veloso

Não é tanta gente que tem uma amiga que saiu na Playboy. Ainda mais em uma das edições mais vendidas. Eu posso. A Carla emplacou inclusive com chamada na capa. Morram de inveja, de novo!
PS.: A relevância da presença da Carla na Playboy é muito maior do que a da tal Mônica, afinal, a gente compra essas revistas pelos artigos excelentes, não é mesmo?


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Neil Gaiman Invade o Cinema

Stardust: vimos ontem. A estória do livro está no filme, só que muito diferente. Ainda assim teve a aprovação de Neil Gaiman, segundo este artigo do Guardian (de autoria do próprio Gaiman). Mesmo diferente, o filme não perdeu a cara do escritor.
Gostei muito do livro, e acho Neil Gaiman um dos maiores escritores de língua inglesa, então sou absolutamente suspeito quando digo que gostei do filme. Ou, por conhecer bem a obra do cara e ter gostado do filme, posso ser uma referência absolutamente confiável. Ou nada disso, cada um tem a opinião que tem e pronto.
De qualquer forma, é bom ver o DeNiro fazendo algo que presta depois de se meter em várias furadas seguida, ver que Michelle Pfeiffer transformou-se numa bela senhora, e ainda é uma ótima atriz, e que essa menina Claire Danes tem muito futuro.
No mais, senti falta da luta do leão com o unicórnio, achei que algumas coisas acontecem depressa demais (sempre acho isso quando comparo filmes com os livros em que foram inspirados; no caso do Neil Gaiman, achei até quando comparei a série de tv com o livro inspirado nela - Neverwhere), e achei que o final do livro é, de certa forma, mais feliz que o do filme, apesar do artigo citado acima dizer o contrário.
Bão, agora é esperar as próximas do cara no cinema: Beowulf, em 30.11 (roteiro) com direção do Zemeckis, e Coraline em 2008, com direção do Henry Selick, aquele de Nightmare Before Christmas. Ah, e ainda o boato da adaptação de Death: the high cost of living, sem dúvida uma das melhores estórias do Sandman, que pode ter a mão do Gillermo del Toro...


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sexta-feira, outubro 12, 2007

Vida após a morte

É chato a gente descobrir que morreu...
Mas, em matéria de vida após a morte, vou bem, obrigado!

domingo, outubro 07, 2007

Tideland no Brasil

Finalmente Tideland vai aparecer por aqui, em DVD. Quem me explicar o quê Contraponto, título que recebeu cá pelo Pindorama, tem a ver com o filme ganha um xerox de uma foto do Umberto Eco. Valei-me Nossa Senhora da Semiótica.
Quem não sabe do quê se trata, pode ler um monte de bobagens que escrevi sobre o filme. Para os que tiverem preguiça de ler, digo que é um dos melhores do Terry Gilliam. I M P E R D Í V E L!
Tomara que a Flashstar não cometa nenhum crime contra o filme, como, por exemplo, lançá-lo em formato 4x3. Santa Genoveva do Widescreen que nos proteja!


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Vettel

Esse é o nome a ser dito agora. Dirigindo aquela carroça colorida, o cidadão esteve em terceiro no Japão e terminou em quarto na China. Precisa é de uma chance entre os grandes.
Hamilton, na pisada na bola do ano, realizou o desejo do Galvão: deixou a decisão para o GP do Brasil. A rodada na entrada do pit em baixíssima velocidade botou no bolso todas as mancadas do Felipe Massa no ano. Pelo menos, não colocou a culpa na equipe.

sábado, outubro 06, 2007

Grindhouse parte 1: Death Proof


Dentro da proposta de reviver o clima das sessões duplas de cinemas baratos, Death Proof vai longe nos mínimos detalhes, tanto da qualidade dos filmes (com uma centena de erros de continuidade), quanto da qualidade das fitas (efeitos de edição que simulam danos, saltos na passagem de uma cena para outra, descontinuidade na trilha sonora...)
No geral é um filme péssimo de excelente qualidade, pura contradição cinematográfica. Trash dos mais vulgares, mas MUITOBÃO, a começar pelos diálogos do Tarantino, afiadíssimos, que colocam personagens falando como gente de verdade, sobre assuntos que fazem parte das conversas de gente de verdade (e cheio de piadinhas e citações que só atingem os iniciados).
Fotografado em película, com cores que lembram os anos '70, o filme ainda ressuscita algo que é uma delícia de assistir: perseguições com carros de verdade, dirigidos por gente de verdade. Depois de assistir o filme você vai ter certeza que, por enquanto, CGI não é páreo para bons dublês ao volante de bons V8.
Só pra fechar: tem muita gente fazendo graça pela Internet com as façanhas de Chuck Norris e Jack Bauer. Bão, perto de Zöe Bell, os dois não passam de mocinhas...
ZÖE é FODA!

quinta-feira, outubro 04, 2007

Pra matar ocês tudo de inveja!


Acabamos de assistir. Por enquanto, sem comentários... mais logo, quem sabe, 100 comentários...

quarta-feira, outubro 03, 2007

Mais uma de F1

Lá está. Uma coletânea com as melhores ultrapassagens da F1. não fui eu quem selecionou, mas tem coisas incríveis.

segunda-feira, outubro 01, 2007

Massa

Bão, tenho descido o malho no Felipe Massa constantemente, principalmente devido aos erros que ele comete constantemente (no Japão ultrapassou alguém sob bandeira amarela), mas justiça seja feita: a briga dele com Robert Kubica no finalzinho do último GP foi das coisas mais legais da F1 nos últimos tempos.

Lewis Hamilton: Fórmula 1 de laboratório

Andei lendo uns comentários em BLOGs por aí descendo o malho no garoto. Um argumento que foi repetido à exaustão é que ele será o primeiro campeão "produzido em laboratório".
A pergunta é: o quão prejudicial ao esporte é a utilização de toda tecnologia disponível na preparação do piloto? O sujeito passou por um caminhão de categorias do automobilismo antes de sentar ao volante da McLaren. Não vejo como o mérito do garoto é menor se o treinamento envolve outros meios que não os ditos "tradicionais". Houve coisa semelhante quando os atletas começaram a utilizar equipamentos de musculação, não houve? E os programas de exercícios direcionados, especializados e individualizados? Ah, mas no tempo dos gladiadores não era assim. É verdade, e que bom que as coisas evoluíram. Devemos mesmo condenar a utilização de ferramentas eletrônicas para auxiliar no condicionamento dos reflexos do piloto?
O resultado que tenho visto nas pistas tem me agradado muito. O garoto é arrojado, e tem investido em manobras que há muito não víamos no tédio que era a F1. E melhor que isso, parece estar inspirando outros pilotos a se arriscarem mais. Repito que o campeonato deste ano tem sido o melhor dos ultimos tempos. Prefiro que continue assim.
Acho que o que diminui o valor do esporte é toda a parafernália tecnológica embarcada nos carros que reduz em muito a exigência de talento do piloto. É emocionante ouvir Jack Stewart contando como correu um GP de Mônaco sem embreagem, mudando as marchas no tempo, e vencendo. Eram outros tempos, que já passaram. a realidade hoje é outra. Confesso que me irritam as justificativas de que fulano não esteve tão bem em determinada corrida porque os pneus estavam 1,5 graus abaixo da temperatura ideal, porque as ondulações (quase imperceptíveis) no asfalto prejudicaram a pressão aerodinâmica... mas é a realidade da F1 hoje. Pode até aparecer uma categoria no automobilismo que exija os carros como eram no passado, mas até lá...

sábado, setembro 29, 2007

Paranormalidade esportiva...

Prevejo que Hamilton vai ficar na pole, com 1m25,368... A globo só vai mostrar isso daqui a 11 minutos

F1

vejo o Hamilton terminando o Q2 em primeiro, 1min24,753. Sou vidente...

Furo!

Estou com meus poderes paranormais afiadíssimos, e vou publicar os resultados do treino de formula 1 cerca de 11 minutos antes da REDEBLOBO! O Oráculo de Delfos hoje sou eu!

sábado, setembro 22, 2007

F1: Boato

Fernando Alonso na Ferrari, no lugar de Felipe Massa, que iria para a Toyota.
Galvão, o oráculo de Delfos, vem nos massacrando com a idéia que Jean Todt é perdido de amores por Felipe Massa, que o leva para jantar todos os dias, que o coloca na cama, acerta o cobertor e dá beijinho de boa noite... imagina se acontece mesmo essa mudança...

sexta-feira, setembro 21, 2007

Coerência, ou falta dela...

Quando do acidente com o vôo da TAM, a imprensa protestou montes contra as condições de utilização do aeroporto de Congonhas, posição com a qual sempre concordei: morei lá perto, e digo que, em 1982, a coisa já era feia.
Agora, quando são apresentadas as medidas que reduzem a quantidade de vôos em no aeroporto, e que proíbem a utilização como concentrador de conexões, a imprensa diz que tais medidas só prejudicarão os pasageiros.
A imprensa já definiu sua posição no caso Congonhas: é contra o que quer que seja feito!

quarta-feira, setembro 19, 2007

Eu e o Renan

Acho que estou sendo mal interpretado, então vamos tentar esclarecer:
Não defendo o senador Renan Calheiros, não votei nele, não gostei quando foi eleito presidente do senado, não gosto da história política dele, não acho que em toda sua vida política tenha feito nada de relevante pelo Brasil, não acho que ele é inocente do que quer que seja, desconfio de tudo que ele tem apresentado nessa presepada toda.
O que digo e continuarei dizendo é que não podemos viver em clima de caça às bruxas. Todos sabemos o que foi o macartismo, faz pouquíssimo tempo. Se há indícios de que algo está errado, então que se investigue e que se julgue e aí sim, que se condene. Vamos cobrar a investigação do caso Renan, do caso do mensalão, do "mensalão mineiro" (que envolve quase 160 políticos de todos os partidos mas que tem muito menos exposição do que os outros citados); vamos cobrar dos ministros do STF que não soltem aqueles cuja investigação da polícia federal já reuniu provas (não indícios) de terem cometido crimes. Vamos cobrar a ética de todos os partidos, tendências, classes sociais, cores, credos, e opções afins. Vamos manter os olhos abertos em todas as direções.
Estamos vivendo um momento em que estas cobranças podem correr abertamente, em que as denúncias estão vindo à tona, em que a polícia federal e a justiça estão agindo indistintamente. Um momento em que o presidente da república foi condenado a pagar uma indenização por difamação, condenação confirmada por um ministro do STF que ele mesmo acabara de nomear. Um momento em que peixes grandes como aquele traficante preso em São Paulo estão caindo.
Vamos gritar para que estas ações continuem e que os processos contra os supostos criminosos sejam levados até o fim.
Nunca antes na história desse país se viu tanta corrupção, mas só porque ela estava escondida debaixo do tapete, nada disso foi inventado agora, não sejamos ingênuos. Mas vamos aproveitar que os donos do poder aparentemente perderam o controle sobre ações da lei, e exigir que continue assim.
E, acima de tudo, não vamos brigar por isso...


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segunda-feira, setembro 17, 2007

Verdade Virtual: Dê uma olhada lá!

Mais sobre licitações, presidente do senado e indignação seletiva no Verdade Virtual. Entrem, leiam e comentem antes que o prbre do blog morra de inanição...

Indignação seletiva

Salvatore Cacciola foi encontrado em Mônaco. O distinto senhor, acusado de ter participado de um dos maiores golpes contra a aconomia nacional estava em liberdade por obra de um dos ministros do nosso STF, o Meritíssimo Marco Antônio de Mello. Espero que a indignação pública contra este senhor se mostre nos mesmos níveis que temos visto recentemente em escândalos de impacto muito menor.

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Licitações públicas

O Gordo colocou um comentário no meu post sobre o Renan que vale a pena transformar em outro post.
As irregularidades em processos licitatórios para órgãos públicos em geral é uma coisa muito séria. Enfrentei o problema de perto quando trabalhei vendendo material de engenharia, entre 1983 e 1989. É um problema antigo, existe desde que o Brasil é Brasil. Mas não podemos tentar ser os agentes da mudança que se mostra necessária? O quê será que podemos fazer a respeito?

sábado, setembro 15, 2007

Renan

Não cassaram o Renan. Na verdade, nada foi provado contra ele. Indícios de que algo está errado, há muitos. Mas indícios precisam ser investigados para se tornarem provas. É interessante ler o discurso do Francisco Dornelles, no blog do Paulo Henrique Amorim, e relfetir. Não se pode sair pedindo a cabeça de quem quer que seja sem uma investigação, sem provas... um dia, pode acontecer com qualquer um de nós.
Pelo bem do funcionamento do Senado, acho mesmo que o senador deveria se licenciar do cargo até que as investigações estivessem concluídas. No mínimo porque a exposição negativa na mídia não ajuda a instituição. Mas sabe-se lá se alguém quer mesmo que o senado funcione direito. Sabe-se lá a quem interessa a manutenção da crise.

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O escândalo na F1

Para o bem do campeonato, a McLaren não foi excluída. Muita hipocrisia rolando nos comentários indignados em blogs e entrevistas. Felipe Massa queria a punição dos pilotos da McLaren. Quem sabe se se esforçasse mais em não cometer tantos erros e cobrasse mais da equipe a confiabilidade do carro não precisasse contar com a exclusão dos adversários para conseguir um melhor resultado no campeonato. As informações que a McLaren pode ter usado não passaram no sinal vermelho do pit ou tiraram seu carro da pista em Monza.
O campeonato será decidido na pista, e, tudo indica, vencerá o melhor!

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domingo, setembro 09, 2007

Eu, meus superpoderes e a questão do celular ao volante

Hoje no Auto-Esporte, uma psicóloga dizendo que falar ao celular e dirigir é muito perigoso, uma vez que o cérebro humano só permite realizar uma tarefa de cada vez.
Assim, descobri que posso me candidatar a super-herói, uma vez que consigo, por exemplo, caminhar, mascar chicletes e conversar ao mesmo tempo, o quê, pelas minhas contas, são três atividades simultâneas. Consigo ainda falar ao telefone e dar nó na gravata sem me olhar no espelho. Agora, preciso escolher as cores do uniforme...
Falando sério: é preciso encontrar um argumento menos furado para a questão de dirigir e falar ao celular. Entendo que segurar o aparelho é o grande problema, uma vez que limita os movmentos; usar fones de ouvido que bloqueiem os ruídos do ambiente, também é perigoso. Mas falar ao telefone, sem usar as mãos e podendo ouvir o som do ambiente não me parece arriscado. Para sustentar que apenas conversar ao telefone, com as mãos livres é perigoso, seria necessário proibir que se ouça música enquanto se dirige, ou até que se converse com os outros passageiros.
E os especialistas da GLOBO me surpreendem cada vez mais...

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A verdadeira elite

Reluto em chamar os deslumbrados do Cansei e contumazes da DASLU de elite. Como disse a professora Chauí, elite é o que há de melhor, longe do que aquele grupo representa.
Achei um artigo interessante no blog do Nassif sobre a verdadeira elite do Brasil. Para ler e redefinir conceitos

Fórmula 1

Esse decididamente é o melhor campeonato dos últimos tempos. Estou sinceramente torcendo para que a McLaren consiga ir até o final do campeonato. Sem eles, a coisa vai ficar vem sem graça.
Já declarei que estou torcendo contra o Felipe Massa, muito por causa das presepadas do Galvão, mas, convenhamos, ele tem tido resultados bem inferiores aos do Barrichello, seja por incompetência ou por falta de sorte.
A ultrapassagem do Hamilton sobre o Raikonnen foi das boas, principalmente porque fez o Galvão engolir que a ultrapassagem seria difícil; demorou só uma volta. O menino é bem bom mesmo...

Stock Car

Acompanhei ontem essa farsa chamada Stock Car. Um festival de nós cegos e navalhadas. A maioria ali nem merece ser chamada de piloto. O pior é que a corrida é um tédio só. O circuito oval não traz nenhuma emoção. é como olhar um carrossel. Nem para torcer contra o Caca Bueno tá valendo a pena.

sexta-feira, setembro 07, 2007

Viajar é fogo!

Eu estava ferrado no sono quando ouvi algo do tipo "tem alguma coisa queimando no ônibus"; dez minutos depois, nem ônibus tinha mais...

Viajar nesses ônibus fretados em agências de turismo e coisa comum aqui em Brasília. A gente mesmo já viajou um monte de vezes. Os ônibus costumam ser bem confortáveis, e acaba saindo mais barato que nos ônibus comuns. Mas logo que vimos o ônibus ontem, ficou uma impressão ruim. Uma vez dentro dele, só piorou. Sujo, mal conservado, muitos braços das cadeiras quebrados, cheio de pernilongos. Mas eu estava tão cansado, que nem fui reclamar: reclinei a cadeira e dormi.
Depois da tal frase, a Alê me cutucou, e percebi que o pessoal começava a se levantar. Vi a fumaça entrando e falei pra ela: chama o Yuri e desce.
Começa o pânico. Gente gritando, crianças chorando. Já dava pra ver as labaredas pela lateral do ônibus. O pessoal de trás começa a empurrar. A Alê quase caiu. Gritei pedindo calma e falei pra Alê ir descendo com o Yuri que eu ia ficar pra ajudar e já descia.
O pessoal começou a descer mais organizadamente. Tentei abrir a saída de emergência, que ficava bem no meu assento, mas não achei nenhuma alça, correia, martelo, o que quer que fosse. As chamas estavam já muito mais altas. Continuei organizando a descida. Quando desceu o último, peguei as duas mochilas que lavamos e me mandei. Uma labareda já saía pela porta do banheiro e chegava ao teto do ônibus. Muita fumaça, branca e densa.
Lá fora, as pessoas aglomeradas ao redor do ônibus, muito, mas muito próximas. olhei para trás e vi que as chamas já passavam da altura do ônibus e se espalhavam pela grama seca. corri até onde estavam a Alê e o Yuri, mais longe que o resto do pessoal, e puxei os dois pra mais longe ainda. Ficamos lá olhando. Alguém perto de nós disse que o ônibus ia explodir, e eu: fica tranqüilo que diesel não explode. Mal acabei a frase e CABUM! Uma bola de fogo voou do ônibus em direção à manezada que estava lá em volta. Mas foi só um dos pneus; de fato, o diesel não explodiu.
Bombeiros, polícia, trânsito parado, cheiro de queimado, fumaça... acabou! Foi-se o ônibus, e tudo que estava dentro da cabine. As malas no bagageiro ficaram intactas.
Estranhamente, não estávamos na BR040, nem a caminho dela. O ônibus tinha feito um desvio muito estranho pelo Gama, uma cidade-satélite do DF. Ninguém conseguiu nos explicar por quê estávamos ali. Familiares que foram buscar os passageiros tiveram dificuldade de encontrar o local.
Pela manhã, voltei para fotografar com uma câmera, porque foto de celular só com legenda explicando o que é. Publiquei no Multiply. Muita gente parando e perguntando se alguém tinha morrido. Muita gente perguntando se alguém tinha sobrevivido.
Saímos todos bem, mas esse tipo de incidente é resultado de algum tipo de negligência. Vamos ver se acionamos a empresa de alguma forma. Tivemos sorte de que aconteceu logo no início da viagem, com muita gente acordada, e ainda dentro do DF. Fosse mais tarde, com todo mundo dormindo e no meio do nada, poderia ter sido muito mais sério.


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quarta-feira, setembro 05, 2007

O caso do promotor


Como acho bom a gente saber do dois lados da coisa, e só um lado tem aparecido na imprensa, vou colocar aqui um link pro Blog do Nassif que trata do caso do promotor que matou um cara numa confusão em uma boate.

Segundo os relatos de várias testemunhas, houveram sim tiros de advertência, e os rapazes perseguiram o promotor pela rua. Não entendam que estou defendendo quem quer que seja, mas a gente precisa considerar todas as possibilidades antes de considerar quem quer que seja culpado. Como VOCÊ agiria se estivesse na situação descrita no link?


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No calor da Gravata


Assisto ao noticiário pela manhã. A previsão do tempo avisa: umidade abaixo de 15%; temperaturas acima de 30 graus Celsius; recomenda-se evitar exercícios pesados entre 10 e 17h, e o uso de roupas leves.

Enquanto assisto, me visto: camisa, calça, sapato, paletó, gravata...

Em janeiro último estava em um parque aquático em Vitória. Avisto dois infelizes cidadãos vagando em meio às piscinas trajando ternos escuros. Me identifiquei com os pobres...

A estupidez do homem. Até quando algumas pessoas vão achar bonito que nos vistamos como europeus sob um calor tropical? Até quando vão exigir que outras pessoas se vistam assim para agradá-las? Tanto se fala sobre o aquecimento global... não está na hora de revermos nossos conceitos de vestimenta? Nossa saúde agradece.

quarta-feira, agosto 29, 2007

Apple's think different


Esse comercial é supimpaço, faz a gente pensar em quanta coisa deixa de lado pra que não nos chamem de maluco. Mais de vinte anos depois, ainda não perdeu a validade.
Pense diferente você também. Liberte o maluco que está dentro de você!
(sobre os malucos, tem um post antigo bem aqui)

sábado, agosto 18, 2007

O comício do "CANSEI"

O texto é do G1, mas copiei do Blog do Azenha.
Peguei só essa parte que mostra como as vítimas do acidente da TAM estão sendo usadas. Vale a pena dar uma olhadinha no post completo.

A IVETE PERDEU ALGUÉM?

Deu no G1:

"Enquanto o protesto acontecia, os familiares [das vítimas do acidente da TAM] ficaram represados na rampa de acesso ao palco. Nem se quer a presença do grupo foi citada pela organização.

"Disseram que o palco estava cheio e que poderia cair se subíssemos. Estava cheio de artistas e seguranças. Nós éramos quem deveria estar lá em cima", disse Luciana Haensel, filha de Ângela Haensel, que veio de Porto Alegre para participar do ato em memória de sua mãe, passageira do vôo 3054 da TAM.

"Isso não nos abala. Vamos fazer a nossa homenagem logo mais, à tarde. Fomos usados por este movimento", disse Ana Queiroz, mãe de Arthur Queiroz, vítima do acidente aéreo, que veio do Recife.

"A Ivete perdeu alguém? Não perdeu", completou, referindo-se à cantora Ivete Sangalo, que subiu no palco junto com os demais artistas convidados".

Cansei

Cansei de quem compra recibos de médicos, dentistas e afins para sonegar imposto.
Cansei de quem não respeita os limites de velocidade.
Cansei de quem estaciona o carro em local proibido, em fila dupla ou tripla, impedindo a passagem, na calçada...
Cansei de quem não respeita o limite de volumes no caixa rápido.
Cansei de quem suborna guarda de trânsito, fiscal e afins.
Cansei quem fica na fila, guardando lugar pra um monte de gente que ainda não chegou.
Cansei de quem anda só um pedacinho na contra-mão.
Cansei de quem não fecha a torneira quando está escovando os dentes.
Cansei de quem acha bonito iluminar a casa com lâmpadas que gastam muito mais energia elétrica.
Cansei de quem usa utilitários esportivos, grandes e ineficientes no consumo de combust;ivel, altamente poluidores, sem nenhuma necessidade de uso fora-de-estrada.
Cansei de quem se mete sozinho num carro de uma tonelada, queimando montes de combustível, aumentando o problema de trânsito, quando podia usar o transporte coletivo.
Cansei de quem conta piada de preto, de nordestino, de judeu, de gay, de latino, de francês, de índio, de turco, de chinês, de japonês...
Cansei de quem usa eufemismos politicamente corretos pra esconder o que realmente pensa.
Cansei de quem acha que todo mundo tem que aturar a música que só ele quer ouvir em volume absurdamente alto.
Cansei de quem acha que a pressa dele (a) é maior que a dos outros.
Cansei de quem demora, ou nem dá o lugar a deficientes fisicos, grávidas, idosos, ou pessoas que tem mais necessidade de estar sentadas...
Cansei dos deficientes, idosos, grávidas e outros que nem agradecem quando você cede seu lugar para eles.
Cansei dos donos de cachorros que não recolhem a sujeira dos bichinhos na rua.
Cansei de quem tem animal de estimação mas não cuida deles, e até maltrata.
Cansei de quem gasta com o animal de estimação o que daria para sustentar mais de uma família.
Cansei de quem acha que todo desempregado é vagabundo.
Cansei de quem se esconde atrás de drogas lícitas e ilícitas.
Cansei de quem acha que a culpa do próprio fracasso é sempre do outro.
Cansei da falta de sinceridade.
Cansei do fingimento.
Cansei de quem faz isso tudo, e acha que a culpa do que está errado é só do governo, do estado, do sistema...

quarta-feira, agosto 15, 2007

O mar avança

Comovente a reportagem sobre o avanço do mar sobre os condomínios de luxo em Pernambuco. Me alegra ver o mar retomando seu espaço, tomado indevida e estupidamente pela ganância e pela especulação imobiliária desenfreada.
Em Caraguatatuba-SP, fui a uma praia que costumava freqüentar quando criança. Hoje, há um condomínio de luxo construído sobre a rocha que costumávamos escalar em uma das pontas da praia. Triste ver um lugar tão legal arruinado. Que os proprietários desses imóveis entendam que estão pagando o preço da própria estupidez e do individualismo.

terça-feira, agosto 14, 2007

O leite está caro? BOICOTE!

O leite aumentou cerca de 40% no último mês. Diz-se que o aumento é resultado de um estímulo aos produtores, que vinham com um preço defasado há anos.
Bom que se incentive os produtores é bacana, mas 40% de aumento em um mês, sem nenhum impacto de sazonalidade, não me parece razoável.
Aqui em casa estamos boicotando o leite. O mercado deveria se regular por oferta e procura, não por aumentos impostos por meio de cartéis e afins...

Shopping Popular

Em vários pontos de Brasília, barracas de camelô ocupam as calçádas, obstruindo a passagem dos pedestres, e formando corredores que são um paraíso para punguistas e afins.
O GDF está investindo 12 milhões na construção de um "shopping" popular, para onde serão removidas as barracas; é só um pequeno detalhe que o tal "shopping" fica ao lado da rodoviária de Brasília, longe de tudo e de todos, num lugar onde não há fluxo de pedestres.
Pergunta: os camelôs vão fazer o quê onde não passa ninguém? Quem vai se deslocar até aquele fim de mundo para comprar o que quer que seja dos camelôs?
Nem vou entrar no detalhe de que os camelôs vendem somente falsificações e pirataria em geral...

domingo, agosto 12, 2007

Critical Mess

Lá do fundo do baú, Critical Mess ao vivo na Newton Paiva, em 12.09.2007. Tô trabalhando no resto do vídeo, mas o som tá muito ruim. Por enquanto, relembrem como éramos magros...

sábado, agosto 04, 2007

Ninguém cansou do Galvão?

Provavelmente a frase mais estúpida que já escutei sobre um piloto de F1: que ele foi "desnecessariamente rápido". Desculpa Galvão, mas ser rápido faz parte da profissão do piloto.
Felipe Massa erra, mas os comentários são todos buscando uma justificativa. O porta-voz da Ferrari vem à imprensa e diz que Felipe errou; o comentário é: "Fulano de tal é muito competente mas é claro que o problema está no carro".
A insistência em gorar os adversários de qualquer esportista brasileiro já cansou. A torcida para que a McLaren seja eliminada do campeonato está irritando. Será que o pessoal do "Cansei" não pode incluir o Galvão Bueno entre os ítens da sua pauta de protesto?

segunda-feira, julho 30, 2007

Homem de ferro

Bom, vimos o trailer exibido na ComicCon. De encher os olhos. Robert Downey Jr. é um pusta ator, nem sabia que era ele que ia encarnar o Tony Stark.
Mantiveram os sapatos a jato, que, com essa onda de racionalizar algumas características dos supers, achei que iam cortar. Que graça tem o Homem de Ferro sem os sapatos a jato?
Ainda, tem Higway to Hell rolando num Hummer, e Iron Man quando o herói tá tocando o terror.
Tomara que o diretor não erre a mão, e que o filme seja digno do trailer (nunca vi nada dirigido pelo cara, mas já o vi como ator por aí - inclusive em My Name is Earl).
Dureza vai ser esperar até maio!

domingo, julho 29, 2007

Adoled no Pan

Dá-lhe "Immigrant Song" no encerramento do Pan! Meio profanada pelo tal DJ, mas Led é Led!

Caixa-preta

Fantástica a observação de uma leitora, publicada no Blog do Nassif, que após analisados os registros que indicam que as condições da pista não foram a causa do acidente, a tal caixa-preta, "além de preta, é pobre e vota no Lula!"

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Cansei?

Tenho lido sobre o Tal "Cansei", movimento de protesto criado pela aristocracia Brasileira afim de demonstrar seu descontentamento com o "caos aéreo" e outros percalços que aparecem no caminho de nossa sociedade. O movimento parece vazio, sem objetivo que não oposição política, ou seja, ser do contra sem propor alternativas.
Como a coisa vem dos graúdos brasileiros, e terá, certamente, muita grana por trás, deixo aqui um apelo para os (poucos) leitores: antes de colar adesivos e usar as camisetas com o tal "cansei", pense no que de fato piorou na SUA vida com este novo governo; em que VOCÊ se sente prejudicado. Não se deixe enganar por um simples refrão fácil.
Vamos nos indignar sim com o fato de que só 5% da população brasileira tem renda acima de R$ 800, com as agências reguladoras que defendem aqueles que deveriam fiscalizar... vamos criticar sim, mas propondo soluções alternativas, tentando ver o que NÓS podemos fazer que levará a uma situação melhor.

Basquete!

Ouro merecido! Ainda bem. Se perdem, iam colocar a culpa no Lula. Ainda que fosse outro Lula...

segunda-feira, julho 23, 2007

Isso é incompetência

Na situação atual, com todo mundo procurando um culpado para o acidente do avião da TAM, condecorar dirigentes da ANAC é nítido sinal de incompetência!
http://www1.folha.uol.com.br/folha/cotidiano/ult95u313751.shtml

Desastre: Quem é o culpado?

Algumas considerações sobre o que vem sendo divulgado sobre o acidente:
- Especialistas aos borbotões aparecem dizendo que o tal reverso não é necessário para aterrissar o Airbus. Pergunta: pista muito curta, molhada, à noite, aeronave próxima da carga máxima: não parece a alguém que estas condições estão um pouco diferentes do que pode se chamar de normal?
- Vários pilotos apareceram dizendo que tiveram problemas pousando em Congonhas, após a reforma. É mesmo? E registraram a dificuldade onde? Por quê não foram fazer a denúncia ANTES do acidente. Não parece irresponsabilidade? Se omitiram o problema, são cúmplices do crime. Se registraram junto à TAM, e a empresa abafou...

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sábado, julho 21, 2007

Ainda o Galvão

O falastrão ultimamente mais torce pelo erro dos adversários dos brasileiros, do que valoriza nossos esportistas. É uma das coisas que tem me feito torcer contra o Felipe Massa. Tem alguém aí que gosta do Galvão?

CALABOCA Galvão

Galvão, o oráculo de Delfos já vinha prevendo o erro de Lewis Hamilton, que resultaria em um acidente sério. Pois é. Depois o erro não foi erro: a suspensão quebrou. E aí, o oráculo tem que desdizer o que disse. Se ficasse calado, não tinha esse trabalho.

quinta-feira, julho 05, 2007

Miracles

Tem coisas que a gente não entende. Miracles foi um seriado da ABC, de 2003, cancelado depois de 6 episódios, apesar de terem sido produzidos 13. Por outro tipo de milagre, tive acesso ao tal, e já assisti aos dois primeiros episódios. Com a quantidade de porcaria que vemos na TV todo dia, como é que cancelam algo assim, literalmente jogando dinheiro fora (afinal, 7 episódios nem foram ao ar!)?
Um investigador a serviço da Arquidiocese de Boston, analisa supostos milagres. Depois de anos na profissão, sente que está muito mais colocando abaixo a fé das pessoas do que qualquer outra coisa. A decepção dos envolvidos quando ele surge com uma explicação, muitas vezes banal, para o ocorrido o está afetando seriamente.
Em um período afastado do trabalho ele tem contado com um fenômeno que pode ser um verdadeiro milagre, mas, quando retorna à Arquidiocese com um relatório, é praticamente ignorado. A partir daí, desiste do emprego, e acaba por se envolver com um grupo independente que trabalho no mesmo ramo.
Talvez a carga dramática do seriado fosse demais para o público de TV convencional (o sofrimento a que os envolvidos são submetido é muito grande; no final do segundo episódio a família inteira fungava); talvez o tema que envolve crenças diversas fosse arriscado demais para a TV. Espero que a qualidade continue pelos episódios restantes.

Don't let me be misunderstood

Nem me lembro por quê a música virou assunto lá em casa. Acho incrível como ela ocupa um espaço na cultura pop há tanto tempo. A versão do Santa Esmeralda, lá da minha infância, tá sempre aparecendo por aí (a mais recente reaparição foi na trilha do Kill Bill).
Do alto de minha ampla e infindável sabedoria, expliquei à família que aquela música era dos Animals, grande sucesso pelos longínquos '60, o que espantou a família.
Depois, resolvi pesquisar, e descobri que não era nada disso. A música foi originalmente composta paraNina Simone, e gravada por ela em '64. De lá pra cá, dezenas de versões. Diz a Wikipedia que a mais popular é a dos Animals, mas, cá pra nós, a do Santa Esmeralda é sempre a primeira que me vem à cabeça.

terça-feira, junho 12, 2007

Experimentação

Pão integral, geléia de cupuaçu e manga, queijo gorgonzola. Ainda estou vivo depois do referido sanduíche. E gostei.

terça-feira, maio 29, 2007

esperando GRINDHOUSE

Grindhouse vai chegar ao Brasil completamente fora da proposta original. O clima de seção dupla de cinema barato, repleto de violência e sangue à vontade cai por terra com os filmes sendo exibidos em separado. Fazer o quê?
De qualquer forma, pra ir entrando no clima, resolvi assistir Perdita Durango.
Produção Mexico/Espanhola, conta a estória de Perdita Durango (Rosie Perez), uma maluca desarvorada que, retornando ao México, sabe-se lá vinda de onde, traz as cinzas da irmã, trailer-trash assassinada pelo marido, sai num carro roubado pelo mundo. Na fronteira com os EUA conhece Romeo Dolorosa (Javier Barden), um feiticeiro que, entre outras coisas, rouba cadáveres para seus rituais macabros. Juntos, arrumam um bico, transportando um carregamento de fetos humanos para uma empresa de cosméticos em Las Vegas.
CRUZCREDO!
Violência aos borbotões, mutilações, estupros, assassinatos a perder a conta...
Engraçado é ver gente do talento de Javier Barden, Rosie Perez e James Gandolfini num filme deste naipe. Diversão garantida, com um propósito!

quinta-feira, maio 10, 2007

Seção dupla de Cinema: Totalitarismo não

Dia do cinema anti-totalitarismo...
"Brazil" chuta a canela da burocracia e do controle do Estado; os processos são mais importantes que os resultados; a capacidade de justificar e encobrir os erros é determinante; ver apenas a parte que lhe cabe é o que permite que as pessoas prossigam trabalhando.
Além disso, o visual é impressionante. As cenas de sonho são maravilhosas.
"V de vingança". Esse foi uma das fontes da minha ansiedade no ano passado. Fui preparado para o pior, e gostei do resultado. Revendo, continuei gostando. Talvez pudesse ser melhor, mas é bom que chega.

Baixolão: mudando de opinião


Tive em meu "arsenal" um desses eletroacústicos, um Epiphone El Capitán. Um instrumento muito legal, vistoso, imponente. Entretanto, a única utilidade prática dele era praticar, tocar sozinho. Qualquer cavaquinho engolia o sonzinho gerado pela caixa acústica do "troço" (apenas força de expressão, nunca toquei com cavaquinho).
Resultado, me desfiz do "troço" (num ótimo negócio, diga-se de passagem).
Semana passada no Rio, descobri uma loja de instrumentos usados, num prédio obscuro na Barata Ribeiro, no final de um corredor tenebroso, desses de filme de terror oriental, com direito a lampadas fluorescentes esverdeadas e piscando...
Dentro da loja, um verdadeiro paraíso dos músicos: baixos, guitarras, violões, bandolins, banjos... muitos de marcas famosas, feitos por luthiers consagrados. O mais importante, com ótimos preços.
Chamou minha atenção um baixo eletroacústico, o popular baixolão, de uma marca da qual nunca tinha ouvido falar, com um jeito esquisitão, muito diferente dos tradicionais. Pego o bicho; corpo muito leve, braço longo e pesado, péssimo para tocar de pé. Aí toquei. Pronto. O som, perfeitamente audível. Alto mesmo. O suficiente para acompanhar um violão, o que deveria ser a razão da existência do tal instrumento. Pergunto o preço. Extremamente acessível, muito abaixo dos modelos de marcas tradicionais. Enquanto procurava algum defeito, o cara da loja me conta a estória: o baixo estava ali encalhado há anos; provavelmente pela esquisitice, ninguém nem testava. A quantidade de poeira parecia confirmar.
Resultado: o negócio tá lá em casa. Consigo colocar uma música em volume razoável e tocar junto, ouvindo o que estou tocando.
Desaconselhei a compra do tal baixolão a muita gente, pessoalmente e em fóruns especializados. Agora, achei uma exceção...

quarta-feira, maio 09, 2007

Homem-aranha 3

OK! Por mais que eu tenha reduzido minhas expectativas para o filme, ainda me decepcionei. Essa coisa de três vilões em um filme só, não rola. Esse papo de "a gente precisamos nos unirmos contra ele..." quase me fez sair antes do filme. Tudo repetido: problemas com a MJ, correr atrás do assassino do tio (pra quê inventar que o Homem-Areia matou o Ben Parker?!!!)...
Muito bem feito, efeitos especiais legais (tirando um ou outro), muita ação, mas é um filmeco que não se compara com os outros dois.
Pra dar uma referência à minha opinião, quando o Aranha apareceu de uniforme negro, desisti de colecionar, e dooei minnha coleção, que vinha desde o número 1.

segunda-feira, maio 07, 2007

Caos aéreo e CPI

Mais sobre o caos do setor aéreo no Verdade Virtual; não custa nada dar uma olhada.

quarta-feira, maio 02, 2007

Sunshine

Me agradam muito filmes de ficção científica que não se resumem em raios laser e explosões no espaço.
Na linha de "Impacto Profundo", "Armagedon" e "Núcleo", mas muito superior aos três. Segura a onda na viagem "científica", e dá até pra acreditar nos papos que rolam.
O Visual é impressionante, filme pra ser visto na tela grande

segunda-feira, abril 30, 2007

Turistas?????


O filme causou a maior polêmica há um tempo. Levantaram a bandeira de que o filme denegria a imagem do Brasil, por mostrar um grupo de turistas cá por estas paragens sendo perseguido por assassinos sanguinários. O coro veio pela Internet, com centenas de mensagens sugerindo o boicote ao filme.
Pouco tempo antes, não me lembro de ninguém dizendo que "O Albergue" denegria a imagem do Leste Europeu, ou que "Wolfe Creek" denegria a imagem da Austrália.
Na verdade, não fosse a polêmica, "Turistas" passaria desapercebido. Filme teen slasher com todos os clichês, altamente previsível. Nada diferente de outros milhares de filmes por aí.
A única coisa que pareceu estranha foi um ônibus urbano ser mostrado no filme fazendo o trajeto Rio / Recife.
Apesar disso, vale a pena ver o filme pelas paisagens de Ubatuba, o ligar mais bonito do mundo (já comemos jaca com farinnha de mandioca na casinha de pescadores que aparece no final do filme!)

sexta-feira, abril 20, 2007

Sebos

Sempre fui rato de sebos. sou daqueles que não se cansam de garimpar livros embolorados em estantes sem fim. Porém, ultimamente, não consigo mais comprar livros em sebos.
Um fenômeno estranho colocou o preço dos livros usados muito próximos dos livros novos. Por exemplo, dia desses encontrei Estado de Medo, do Michael Crichton, por R$ 45,00 num sebo daqui; fui conferir na Livraria Leitura e custava R$ 60,00. Boa Diferença? não, se você contar que o livro estava bem amassado, com orelhas...
Tem um tempão que quero ler Musashi, mas ainda não tive coragem de pagar R$ 95,00 em cada volume; encontrei em um sebo de porto Alegre, por R$ 90,00.
Ah, e trocar livros é praticamente impossível. Fiz uma limpeza aqui em casa, levei 20 livros pro sebo, voltei com cinco.
Será que a síndrome do semi-novo contaminou os sebos? Preferia quando eram usados...

quarta-feira, abril 04, 2007

Abelhas? Onde?

Assunto sério no blog da Carla: o desaparecimento das Abelhas. Depois escrevo alguma coisa sobre isso, mas dêem uma olhada lá

segunda-feira, abril 02, 2007

300

E já começaram a malhar "300".
A principal crítica é a de que o filme vem, em um momento político delicado, apontar a ameaça vinda do Oriente, na figura de Xerxes e o império Persa, sendo a Pérsia antepassada do Irã. Será? O que o filme mostra é um império com valores decadentes que usa de sua força superior para subjugar o resto do mundo. Será que essa imagem se identifica com o Irã ou com qualquer outra nação oriental? Acho que é forçar a barra. Inclusive, a possibilidade da interpretação inversa é grande!
Outra: "o filme não é fiel à história". Nem de longe a proposta de "300" é a de ser um documento histórico. "300" é antes uma estória sobre honra, integridade de valores, honestidade, sacrifício... até pelas opções estéticas, o filme está longe de ser um retrato do que quer que seja, com cores e cenários completamente falsos. Ademais, nem Heródoto de Halicarnasso foi fiel aos fatos, quando de seu relato sobre a batalha das Termópilas, o "documento histórico" que trouxe o fato até a nossa era.
Além de seguir a linha "Sin City" de adaptação de quadrinhos para o cinema, reproduzindo fielmente o visual do quadrinho, até nas cores, "300" foge do padrão Americano de cinema, contando a estória de uma derrota absoluta, numa operação suicida, ou seja, conta a estória dos derrotados; heróis sim, mas derrotados cruelmente. Porém, demonstra que a derrota em questão serve a um propósito maior, mesmo que sem a garantia de que a ação estaria inserida em um contexto maior: Leônidas não tinha nenhuma garantia de que a Grécia iria dar seqüência ao combate aos Persas. Ainda, é uma estória que praticamente ignora valores individuais: o que importa é a ação do grupo; juntos eles são fortes, mas individualmente são irrelevantes.
O quadrinho do Frank Miller me emocionou muito, à época, e, portanto, sou definitivamente parcial na minha avaliação. Ainda assim, insisto que o filme deve ser visto, a despeito das críticas.

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Ciúme e controle

Alê comentou comigo que uma amiga tinha ido ao cinema com o namorado ver "13". Namorado controlador dá nisso. Eu como sou liberal fui com a Alê ver 300, sem maiores problemas.

sexta-feira, março 23, 2007

Telemarketing

Lemos uma dica interessante em um site sobre como lidar com o TELEMARKETING sem grosserias, e, de certa forma, dando um recado por meio do custo. Quando recebemos uma telefonema de telamarketing, pedimas para esperar um pouco, e deixamos o telefone em um canto da casa até que o operador desista. Melhor que dizer umas verdades, ou desligar na cara. A ligação longa gera custo, e baixa a produtividade dos operadores.
Nesse momento, o banco Itaú está ali de molho, pela oitava vez nas últimas duas semanas. Será quanto tempo vão demorar para perceber a burrada?

quarta-feira, março 21, 2007

Impressoras: lixo e mais lixo

O mercado comemora o aumento de vendas de impressoras no último ano.
Um aspecto interessante no mercado de impressoras é que, muitas vezes, é mais barato trocar a impressora do que trocar os cartuchos de tinta.
Comemorar? O troca-troca de impressoras só gera lixo e lucro para os fabricantes.

segunda-feira, março 19, 2007

O homem duplo

Philip K. Dick escreveu uma pá de estórias supimpa. No entanto, muitas delas tratam, na essência de um mesmo tema: conflito de identidade. Seja o policial que não tem certeza se é humano, em "Do androids dream of electric sheep", seja o policial que não sabe se é o criminoso em "Minority Report", seja o cientista às voltas com seu clone em "The impostor", e a lista vai longe.
"O homem duplo" não foge ao esquema, com o policial disfarçado que recebe a missão de investigar o personagem que criou ao se integrar a uma quadrilha de criminosos. A adaptação para o cinema, pelas mãos de Richard Linklater é bem esquisita. Retornando ao visual pseudo-animação já utilizado em "Waking life", à primeira vista a esquisitice é flagrante. Segue com uma estória de ficção científica em um cenário absolutamente contemporâneo. Por fim, recheia o filme com diálogos completamente descabidos, mas que nem por isso deixam de ser absolutamente brilalhantes (a conclusão conspiratória a que chega o grupo, partindo da compra de uma bicicleta de 18 marchas usada por U$ 50 é uma pérola do nonsense).
Linklater é um cara esquisito. Ter no currículo filmes tão diferentes como "Antes do amanhecer" (talvez o filminho romântico mais legal da história), "Waking life" (chato de doer), "Escola de rock" e este "O homem duplo", merece crédito. Afinal, de diretores que ganham a vida fazendo o mesmo filme há milênios, já basta.

sábado, março 17, 2007

The Devils

Há uns três anos ouvi dizer que alguém, chafurdando nos arquivos da Warner tinha encontrado as seqüências perdidas de "The Devils", de Ken Russel, cortado em pedacinhos pela censura em 1971, e que um projeto de restauração estava em andamento. A chance de ver um dos filmes mais polêmicos da história do cinema como deveria ter sido me deixou extremamente ansioso.
Ano passado fiquei sabendo que o trabalho de restauração estava pronta, e que, assim que resolvidas algumas questões legais, o DVD estava a caminho.
Bom, as questões legais ainda estão pendentes, mas já consegui ver o filme.
Antes de mais nada, fui reler "Os demônios de Loudun" (Aldous Huxley), que relata o caso de possessão demoníaca coletiva no Convento das irmãs Ursulinas em Loudun, França, no século XVII, um livro que todo mundo deveria ler.
O filme é todo anos '70, com um tom de deboche muito forte e cenários irreais de tão brancos. Tira um pouco do impacto, mas a estória é muito boa, e segura o filme. Oliver Reed e Vanessa Redgrave mostram porque ocupam a posição que ocupam no cinema. Tendo em mente que é um filme datado, quando aparecer, vale a pena ver!

Miss Sunshine x Tideland

O fato de existirem mentes tão pervertidas a ponto de colocarem menininhas tão simpáticas em situações tão esdrúxulas é certamente o sinal do fim do mundo. Tanto Olive quanto Jeliza Rose comem o pão que o diabo amassou. E não se abalam. Olive com sua surpreendente (e convincente) maturidade, capaz de encarar o tio homossexual-suicida, o irmão maníaco, o pai obcecado com auto-ajuda ou o avô viciado. Jeliza Rose com sua imaginação prodigiosa, apoiada em suas quatro amigas imaginárias (verdadeiras amigas-cabeça), e no total abandono em que vive, consegue aceitar o vício do pai, para o qual ela, inclusive, provê toda a logística.
Se "... Miss Sunshine" é um filme leve, com uma mensagem positiva, apesar da tragédia, "Tideland" é uma pedrada, que só se torna assistível pelo clima onírico que Terry Gilliam impõe ao filme (ninguém, além dele seria capaz de contar esta estória). Se em um cresce a esperança, no outro cresce o desespero.
Pobres menininhas...

segunda-feira, março 05, 2007

Mais sobre o mercado musical

Li uma coisa interessante hoje: será que a queda de qualidade da música comercial não seria, junto com a pirataria, uma das causas da queda de faturamento das gravadoras nos últimos 6 anos?
Longe de querer levantar uma bandeira nostálgica de "antigamente era melhor", mas a fórmula de promoção massificante de celebridades musicais (não são músicos, são?) pode estar se esgotando. Um CD é um bem durável e, ultimamente, dura muito mais que as músicas que contém. A roda-viva da descartabilidade musical gira cada vez mais rápida.
A voracidade do direito autoral, que já ciritquei aqui mesmo, pode ser a conseqüência dessa descartabilidade: o "artista" vê aquela como sua única chance; semana que vêm, já estará esquecido...

quarta-feira, fevereiro 28, 2007

Scorsese e seu Oscar

Depois de muito tentar formatar seus filmes ao gosto da academia (Gangues de Nova Iorque e O Aviador), Scoresese volta ao tema que conhece melhor, o submundo urbano, e é finalmente premiado. Talvez por medo dos acadêmicos que ele continuasse a fazer filmes insossos. Fantásticos tecnicamente, mas insossos.
Saí do cinema depois de "Infiltrados" com certeza de que o prêmio era dele. Não foi meu filme favorito no ano, perdendo na minha preferência pra "O labirinto do fauno" e "Filhos da esperança", mas foi certamente um dos melhores. Não é nem de longe o melhor do Scorsese. Mas depois de derrotas inexplicáveis com "A última tentação de Cristo", "Touro Indomável" e "Bons companheiros", foi um prêmio mais que merecido.

Ectofagia

O Ecto ontem sumiu com meus posts sobre Scorsese e Police. Vou escrever de novo, e, quem sabe, ter um resultado melhor...

quinta-feira, fevereiro 22, 2007

O faturamento das gravadoras e a pirataria

Dia desses um artigo do jornal inglês The Guardian anunciava a queda de faturamento da EMI. Como principal causa, apontavam uma queda de 23% nas vendas de CDs no último ano.
Conversando em casa, nos lembramos de várias coisas:
- Antigamente (antes do CD) as pessoas não tinham grandes quantidades de LPs em casa; eram raras as pessoas que tinham uma coleção de 50 LPs; hoje, ter mais de 100 CDs em casa é normal, ou seja, as gravadoras nunca venderam tanto.
- Na década de 90, os CDs eram vendido por preços próximos de R$ 10; era comum eu sair das Lojas Americanas com mais de 10 CDs debaixo do braço; comprava mais de 100 CDs por ano. Hoje, com a base de consumidores absurdamente ampliada, com os níveis de produção em níveis nunca mais vistos, o preço médio de um CD chega próximo de R$ 30. Vi na Amazon os CDs do Led Zeppelin, lançados há mais de 30 anos, sendo vendidos por US$ 15. Por quê, apesar da ampliação do mercado, os preços subiram tanto? Ano passado, comprei 5 CDs.
- A maioria das músicas que ouvíamos eram gravadas de LPs de amigos em fitas cassete, e não éramos chamados de criminosos por isso.
Me espanta muito que, apesar da queda nas vendas, nenhuma gravadora tenha pensado em reduzir os preços. Coloquem o CD à venda por R$ 10, e quem vai comprar pirataria por R$ 5?
Voltando ao que disse, sobre as gravações de discos de amigos, no meu dicionário isso não é pirataria, sempre fizemos isso. Esse negócio de direitos autorais está fora de proporção.

Apagão aéreo

Comentário sobre o "apagão aéreo" no Verdade Virtual. Link aqui pra quem não costuma ir lá...

terça-feira, fevereiro 20, 2007

Pérolas do Ingrês

Usar termos em inglês é legal às pampas e mostra uma superioridade sobre os outros pobres mortais. Vi numa camiseta neste final de semana, e, infelizmente não consegui fotografar: um nome próprio em letras amarelas (não me lembro do nome) e em baixo, em letras brancas CARNIVAL BLOCK.
Se me contassem, eu também não acreditaria...

Eletricidade é energia limpa?

Li um artigo há uns dias sobre um cara que colocou em Londres uma frota de táxis com motor elétrico. Muito interessante. Os automóveis elétricos tem tido algum destaque na busca pela redução da poluição. Mas será isso mesmo? A maior parte da energia elétrica produzida na Europa vem de usinas nucleares e termoelétricas, ou seja, não é NADA LIMPA. Tendo isso em mente, na busca por reduzir a poluição deveríamos estar é procurando meios de reduzir o consumo de energia elétrica. E estamos fazendo justamente o oposto. Como eu disse antes, o estrago já está feito. As ações agora precisam ver sempre o longo prazo!

Les is More!

Depois de anos de garimpagem, completei a discografia do Les Claypool, exceto por algumas participações como convidado...
Eu conhecia muito do Primus, mas o Les é muito mais.
Nesse momento tô ouvindo Oysterhead, Les, Stewart Copeland e Trey Anastasio; simplesmente indescritível. Menos malabarsmos (com Les e Stewart não dá pra chamar de simples) e um groove incrível.
Ouvir esse tipo de música não só inspira como mostra que não se deve ter medo de nada quando a questão é compor. Ponha tudo que vier na telha e depois tire os excessos. Ou deixe tudo lá. Talvez a regra mais eficiente seja não ter regras. (que cliché!)

segunda-feira, fevereiro 19, 2007

Histeria? Histeria Sim!

Antes que me massacrem, explico.
Histeria sim! O estrago já está feito. nenhuma ação que tomemos hoje reduzirá o aquecimento no curto prazo. já fizemos o estrago. Estamos agindo irresponsavelmente há gerações. Agora não adianta arrancar os cabelos. As ações tem que ser planejadas, em grande escala, para resultados a longo prazo...

Energia limpa

Nessa nova onda de histeria coletiva com relação ao aquecimento global, muito tem se falado em substituição dos combustíveis fósseis. A indústria automobilística brasileira deu um sério passo atrás com os motores flex.
A tecnologia de motores a etanol está madura e estável. O que faz, então, nossos célebres fabricantes de automóveis, adaptando os motores a álcool, reduzindo sua eficiência, para que possam funcionar também com gasolina?
Sim, reduzindo a eficiência. A adaptação foi basicamente reduzir a taxa de compressão do motor a álcool para que funcione a uma temperatura aceitável, quando queimando gasolina. Como resultado, há um aumento de consumo de combustível, e redução da potência. Enfim, consomem mais e andam menos, um resultado que vai na contramão da necessidade de se buscar motores cadavez mais eficientes. Há tecnologia que permite que a taxa de compressão do motor seja variável, mas não a um preço acessível. Ainda há um problema pouco divulgado: alguns níveis de mistura álcool/gasolina favorecem a separação da água, que fica depositada no fundo do tanque, prejudicando ou inviabilizando o funcionamento do motor.
A decadência do álcool como combustível, resultado da manipulação cruel do mercado pelos usineiros, pode ser uma explicação para o rumo que as coisas tomam. Mas sabotar uma tecnologia que poderia dar ao Brasil um destaque considerável na luta contra a poluição não me parece razoável.

domingo, fevereiro 11, 2007

Filmes no final de semana

An American Haunting: Decepcionante. A estória de um famoso caso de assombração no século XIX deu num filme moroso, mal editado, episódico e sem ritmo. Nem Donald Sutherland e Sissi Spacek salvam. Se soubesse que o diretor era o responsável por Dungeons and Dragons, não tinha perdido meu tempo. Ah, isso nas mãos de um bom diretor...
Land of The Blind: mais ou menos calcado na estória dos cegos e do elefante (usei recentemente num post no verdade virtual), trata de ditadura, derrubada do poder, revolução, ditadura... num ciclo que confunde o povo e o próprio governo. Extremamente caricato, mas sério o bastante para defender a idéia de que os extremos, em qualquer ideologia, não levam a bons resultados.
Edmond: Baseado numa peça muito cruel de David Mamet, dirigido por Stuart Gordon (Re-Animator) é pesado até onde deu, e deixa um gosto amargo no final. William H. Macy matando a pau, como sempre, o resto do elenco em pontinhas. Muito esquisito, tem um quê de Depois de Horas e De Olhos bem Fechados, e lembra uma estória que Sam Spade conta em O Falcão Maltês. É o tipo de filme em que a gente vê muita coisa além do próprio. Da vontade de ver de novo. É só esperar a coragem aparecer.
The Notorious Bettie Page: Mostra como a Rainha Universal das Pin-Ups, símbolo sexual absoluto dos anos '50 se envolveu em fotos e filmes de S&M, sem nem saber do que se tratava, se vendo obrigada a abandonar a carreira no auge. Interessante como mostra de uma maneira bem convincente a ingenuidade da moça, e a dificuldade de lidar com os desdobramentos do caso. Triste, mas com um final relativamente positivo.

segunda-feira, fevereiro 05, 2007

Arch Enemy

Na minha infância acostumei-me a ver os velhos próximos dos 40 anos ouvirem Ray Conniff, Ivanildo Sax de Ouro, Kenny G, Richard Cleidermann e afins.
Sabadão estávamos lá: um bando de pré-quarentões levando o pescoço ao limite do esforço ao som do Arch Enemy. Nem tínhamos a desculpa de nostalgia, como no Slayer em Setembro, uma vez que os Suecos apareceram bem depois da nossa distante adolescência.
O que aconteceu conosco que não aconteceu com aqueles velhos de antigamente? Gosto de pensar que aprendemos que crescer não implica necessariamente em abandonar as coisas de que gostamos, substituindo-as por "coisas de adulto". Por outro lado, podemos é não ter crescido...

Heróis (Arch Enermy III)

O som no show não estava grandes coisas. Exatamente atrás da mesa de som, acompanhava o técnico torcendo os botões para lá e para cá, lutando para que ouvíssemos guitarras e voz ao mesmo tempo, e da forma mais agradável.
A todo tempo, apareciam uns garotos que cutucavam o técnico para dar dicas de como melhorar o som. Uma atitude heróica: deixavam de curtir o show da banda que idolatram para ensinar o pobre técnico como fazer seu trabalho.
Herói mesmo foi o técnico, que não destratou ou ignorou nenhum deles, e agradeceu a todos pela "dica".
Eu, muito mais mal educado, acabei humilhando um garoto, por pura falta de paciência. Fiquei velho. Metaleiro, mas velho!

Asterix de novo

Reclamei aqui, num passado recente, no timezinho picareta de dubladores que escalaram para Asterix e os Vikings. Depois de assistir ao desenho, descobri que não devia ter perdido meu tempo reclamando, e ainda bem que não desperdiçaram bons dubladores com essa picaretagem!

Mais Arch Enemy

Coisas que descobri vendo Arch Enemy ao vivo:
Angela (a loira do tchan do metal, segundo a Fernanda), tem metade da altura que aparenta nos videos;
Ela fala como gente normal, quando não canta;
Ela parece gente normal, e é até simpática, quando descansa das caretas e sorri;
A devoção dos jovens metaleiros à moça se deve muito mais à falta de concorrentes do gênero feminino no contexto metálico do que aos seus dotes físicos.

domingo, janeiro 28, 2007


Quinze anos e uma semana atrás eu estava no show do Living Coloür no Pacaembu. Eu provavelmente não deveria estar lá, uma vez que o Yuri podia chegar a qualquer momento. Mas ele resolveu me dar uma força, e segurou a onda por mais uma semana, pra dar tempo de ver o show e voltar tranqüilo e esperar o dia do plantão do médico. Bom, isso eu devo a ele até hoje.
Comemorar o aniversário do Yuri é sempre complicado, a turma dele quase sempre tá quase toda de férias. Mas ontem foi bem legal. Os amigos mais chegados tavam lá. Poucos mas importantes. Mais o Salim e a Fabiana, o Alex JMZ, a QK e o Jordache, os velhinhos que eu sei que o Yuri curte.
Muito Hardcore, Metal, o bolo coberto de bonequinhos mutilados... como qualquer festa de adolescente.
Nem o mala chapado de benzina que ninguém sabia quem era e ficou enchendo o saco a noite toda conseguiu avacalhar a festinha.
Como o Yuri mesmo disse, fazer quinze anos não traz nenhuma mudança significativa na vida da gente. A gente continua não podendo dirigir, continua não podendo ver os filmes que não podia, não pode votar... de qualquer forma, tem que comemorar!
Que ele continue a ser o cara que é, consciente, crítico, que melhore na responsabilidade e diminua a preguiça. E que carregue o metal no coração, na cabeça...
Parabéns Filhote!

terça-feira, janeiro 16, 2007

Pé (de chinelo) pelas mãos

É o fim da carreira de Rubinho Barrichello como candidato a ídolo esportivo do Brasil.

Eu estava lá em Hockenheim quando da primeira vitória dele. O que vi foi impressionante. Um cara que andou mais que todo mundo, sem pneus de chuva. No estádio era nítido que ele entrava mais rápido, freava muito depois, e acelerava antes. Deu um show, levantou a torcida, por mais que digam que foi pura sorte. Sorte sim, mas muito talento também.

O cara, apesar disso, insistiu em uma carreira sombreada na Ferrari, cheio de lamentações. Quando sai da Ferrari e tem a chance de mostrar todo o talento longe da forças ocultas que o seguraram esse tempo todo, não consegue chegar em Jenson Button.

O processo que pede a retirada de comunidades que o criticam no Orkut é a gota d'água. É jogar fora a chance de ser simpático com o público, de mostrar que está acima das críticas e que confia em seu talento, apelando para a truculência e a censura.

Que pena, cara. Torci muito por você. A partir de agora, deixo de prestar atenção no que quer que você faça.

quarta-feira, janeiro 10, 2007

Diamantes de Sangue

Filme totalmente no esquemão Hollywoodiano, mas que trata de um assunto que precisa de mais atenção: os diamantes africanos, que chegam até o ocidente à custa de muito sofrimento do povo e o esquema dos comerciantes de diamantes, para controlar os preços do mercado, estocando a maior parte da produção, mantendo uma idéia de escassez de diamantes.
Trabalho escravo, contrabando, guerra civil, tudo pra que dondocas ocidentais possam desfilar com pedrinhas brilhantes nos dedos, pescoços, orelhas, e outras partes do corpo não tão públicas. Muito tem se dito sobre as sweatshops asiáticas que produzem nossos Nikes e Reeboks, mas o caso dos diamantes não decola, não chama a atenção. Talvez porque os diamantes não façam parte da vida de tanta gente como os tênis. Uma fala bacana no filme, bem parecida com uma outra de Senhor das armas, diz que se não houvesse comprador para o diamante, nada daquilo estaria acontecendo. Pode ser...
O filme, como disse antes, não tem nada demais como filme. Bem feito, prende a atenção, não tem furos que envergonhem. Como disse a Alê, é bom que um filme sobre o assunto seja bem normal, de forma que possa atingir um público maior. Concordo. Afinal, a crítica Americana andou dizendo que "A fonte da vida" era incompreensível. "Diamantes de sangue" é bem fácil de entender!

Cinemark, lógico

Contrariando minha própria decisão de alguns meses atrás, voltei ao Cinemark hoje pra assistir um filme. Que mancada!
Como é de praxe, dezenas de pessoas passaram o filme todo falando ao celular, e outras dezenas conversando como se estivessem na praça de alimentação do shopping. Perguntei a um dos que insistiam no telefone se não havia ouvido o pedido, no início do filme, para desligar o celular, e ouvi como resposta "se está incomodado, vai embora". Fui, mas voltei com um funcionário do cinema, que não fez absolutamente nada. Quando saiu, o tal cara saca o celular e continua fazendo ligação atrás de ligação. Aumentei meu poder de concentração, e deixei pra lá.
Bom, o que faz uma pessoa pagar 15 reais pra ficar dentro de uma sala de cinema falando ao celular? Seria só pra incomodar quem quer ver o filme?
Cada dia mais acho que o mundo acabou mesmo naquele 26 de outubro...

terça-feira, janeiro 09, 2007

Telecom

Hoje entrei em contato com a Brasil Telecom para solicitar um serviço. Fui informado que o mesmo deveria ser solicitado pessoalmente em uma loja da empresa. Me informaram o endereço das três lojas (em uma cidade com 2 milhões de habitantes, três lojas são mais que suficientes, não é mesmo?), e escolhi a mais próxima da minha casa.
Chegando na loja, me informaram que já não faziam esse tipo de atendimento há três meses, que eu poderia solicitar o serviço em uma outra loja. O local onde fica a outra loja é de acesso mais difícil, tem sérios problemas de estacionamento nas proximidades...
Ainda dentro da loja, liguei para o atendimento da BrT e pedi que confirmassem onde poderia ser atendido, e o atendente me passou o endereço da loja em que eu estava. Ao informar que estava na loja, e que a mesma não fazia aquele tipo de atendimento a três meses, o atendente disse que eu deveria procurar outra loja. Foi aí que me alterei: o rapaz primeiro confirma que devo ir à loja que não me atendeu, depois diz que o atendimento só pode ser feito em outro lugar. E eu ainda pelo por essa porcaria de serviço.
Lembro que a TELEMIG era uma empresa que só usava tecnologia de ponta, tinha postos de atendimento espalhados por todo canto da cidade; a privatização foi realmente muito boa para o povo brasileiro.

É muito difícil

volto de férias, cheio de idéias, fico o final de semana sem acesso à internet, e sem suporte do meu provedor (como sempre). Quando o acesso volta, é tão lento que não consigo baixar meu email, muito menos postar o que quer que seja. Mas a paciência é uma virtude!