segunda-feira, fevereiro 18, 2008

O Gangster

Li uma série de críticas sobre o filme, muitas delas que usavam a frase "Scott não é Scorsese" como demérito. De fato, Scott não é Scorsese. Mas não acredito que um diretor precise ser Scorsese para contar uma boa estória de gangster no cinema. É fato que Bons Companheiros, Cassino e outras coisas dele são um paradigma para o filme de gangster, mas Scorsese não inventou o gênero, e outros (Coppola e DePalma me vem imediatamente) contaram boas estórias de gangster no cinema, e bem contadas.
O filme é muito bem feito, tanto no aspecto estético, sempre forte nas mãos do Ridley Scott, como na narrativa, que prende bem e não menospreza a inteligência do espectador.
Russell Crowe e Denzel Wahington tem um desempenho à altura dos nomes que construíram na indústria.
A estória é muito boa, apesar de ter me dado saudade de como é contada em "The cold six thousand", do James Ellroy, que, para o mesmo caso, aponta outros detalhes. É verdade que Ellroy mistura ficção e com história no livro e, portanto, pode ser que o quê está diferente tenha saído justamente da criatividade do Mad Dog.
Mesmo não sendo um filme no padrão Scorsese, mesmo contando com aspectos menos polêmicos que a estória do Ellroy, O Gângster é um filmaço!

Renaissance

Fiquei curiosíssimo quando vi o trailer via Internet. Como vários filmes hoje em dia, o filme não é tão bom quanto o trailer leva a crer.
A animação é ótima, certamente feita com captura de movimento, mas sem a preocupação babaca de fazer o resultado parecer filme (como no caso de Beowulf).
A idéia central da estória é muito boa: a investigação sobre o desaparecimento de uma pesquisadora de uma grande indústria de cosméticos leva à descoberta de um problema muito mais sério, risco potencial para toda a humanidade.
O visual do filme é simplesmente fantástico, a Paris do futuro é de encher os olhos (principalmente as ruas em vários níveis com piso transparente), o design dos carros, obra da Citröen, é muito bacana. E tudo em preto e branco (como Sin City).
O grande problema é a quantidade de clichés presentes no roteiro. lá pelas tantas, quando o policial é suspenso e continua trabalhando na investigação, dá vontade de levantar do cinema e ir embora...
Dá pra esperar pra ver em casa.
E, falando em ver em casa...
Fomos pela primeira vez no tão falado cinema da Academia de Tênis. Pela primeira e última vez. A sala pequena, as poltronas muito próximas umas das outras, um cheiro de mofo e poeira quase insuportável, goteiras em vários pontos da sala, som mono, vindo da tela (as caixas de surround não funcionam); o cinema é frequentado pela nata da sociedade brasiliense. Se depender de mim, podem ficar com aquela coisa!

Eu sou a lenda

Outro dia mesmo assistimos a versão antiga, com Charlton Heston. Apesar da antipatia que tenho hoje pelo loirinho, resultado das presepadas do Michael Moore, tem uma pá de filmes com ele que eu adoro: Planeta dos Macacos, No mundo de 2020, o próprio A última esperança da Terra.
Acho que a grande evolução em relação ao filme antigo é justamente o personagem principal. Charlton Heston era um super-homem, inabalado pela vida em solidão absoluta; Will Smith já aparece meio maluco, cheio de manias, e extremamente dependente da companhia da cadela Sam.
Usarem computação gráfica para gerar os "contaminados" foi um erro de lascar: ficaram meio desalinhados com o visual geral, parecem recortados do ambiente em volta. Acaba que não parecem uma ameaça de fato, o que compromete o suspense.
Mas, no geral, vale a pena!

Férias: Retorno

Voltamos devagarinho, parando em São Carlos pra ver o museu da TAM.
Pra quem gosta de aviões, um prato cheio. O estado de conservação é impressionante, alguns até voam. Emocionante ver o Messerschmidt e o Spitfire lado a lado, o Corsair, o Thunderbolt, os MIG...
Fiquei tão empolgado que nem peguei a câmera pra fotografar.

Férias: Chove no Brasil todo; Sol em Ubatuba?

Acompanhamos atentamente a previsão do tempo para decidirmos nosso destino pós-Sampa. Chovia no Brasil todo.
Um dia vem a notícia que teríamos uns dias sem chuva no litoral norte de São Paulo. E lá vamos nós pra Ubatuba.
Realmente pegamos alguns dias sem chuva, e deu até pra tirar o verde escritório da pele, mas durou pouco. No dia do Aniversário do Yuri já estávamos sob chuva de novo.
Mais uma vez, comemos adoidado, e tome efeito estufa!
Com a previsão do tempo dizendo que sol só em Roraima, subimos a serra.

Férias: Esticada fora dos planos em Sampa

Na verdade, íamos para as cavernas do PETAR e para a Ilha do Cardoso e Cananéia, no sul de São Paulo. Aconteceu que em 12 ou 13 de Janeiro, caiu na região a maior chuva dos últimos 40 anos, inutilizando as estradas, principalmente as de terra que chegam ao PETAR, e deixando várias cidades da região em "estado de e mergência".



Como já estávamos em Sampa, ficamos por lá.



Embarcamos em programas paulistanos:



- Encontrar o Fred e a Juliana;


- Experimentamos a cerveja com gosto de azeitona.


- Liberdade;


- Restaurante Chinês muito Bão; com o Fred e a Ju;


- Picolés coreanos de primeira: de melancia, melão, banana..


- restaurante japonês legalzinho;


- mangás e animes de deixar a gente tonto;


- Brinquedos que quase nos fizeram perder a cabeça;


- milhares de lojas de bugingangas inúteis (que a gente não sabe como viveu até hoje sem elas);


- MASP:



IMG_1474.JPG


Na foto, escultura do célebre escultor Gaulês, Obelix.



- 25 de Março;



- Mercado Municipal;


- Com os célebres sanduíche de mortadela e pastel de bacalhau de R$ 8,00 (o sanduíche deixamos de lado, o pastel não);


- Centro velho de São Paulo


- Catedral da Sé;


- Edifício Martinelli;


- Anhangabaú;


- Teatro Municipal;


- O prédio da Light que virou um shopping que não sei o nome


- Galeria;


- onde perdi a cabeça com alguns brinquedos;


- Missa na catedral católica ortodoxa;


- muito emocionante, com um coral inacreditável;


- Idas e vindas na Paulista;



- Feira de antiguidades no vão livre do MASP;



- Comer, comer e comer (o que contribuiu com o efeito estufa na minha barriga).