quarta-feira, janeiro 10, 2007

Diamantes de Sangue

Filme totalmente no esquemão Hollywoodiano, mas que trata de um assunto que precisa de mais atenção: os diamantes africanos, que chegam até o ocidente à custa de muito sofrimento do povo e o esquema dos comerciantes de diamantes, para controlar os preços do mercado, estocando a maior parte da produção, mantendo uma idéia de escassez de diamantes.
Trabalho escravo, contrabando, guerra civil, tudo pra que dondocas ocidentais possam desfilar com pedrinhas brilhantes nos dedos, pescoços, orelhas, e outras partes do corpo não tão públicas. Muito tem se dito sobre as sweatshops asiáticas que produzem nossos Nikes e Reeboks, mas o caso dos diamantes não decola, não chama a atenção. Talvez porque os diamantes não façam parte da vida de tanta gente como os tênis. Uma fala bacana no filme, bem parecida com uma outra de Senhor das armas, diz que se não houvesse comprador para o diamante, nada daquilo estaria acontecendo. Pode ser...
O filme, como disse antes, não tem nada demais como filme. Bem feito, prende a atenção, não tem furos que envergonhem. Como disse a Alê, é bom que um filme sobre o assunto seja bem normal, de forma que possa atingir um público maior. Concordo. Afinal, a crítica Americana andou dizendo que "A fonte da vida" era incompreensível. "Diamantes de sangue" é bem fácil de entender!

Cinemark, lógico

Contrariando minha própria decisão de alguns meses atrás, voltei ao Cinemark hoje pra assistir um filme. Que mancada!
Como é de praxe, dezenas de pessoas passaram o filme todo falando ao celular, e outras dezenas conversando como se estivessem na praça de alimentação do shopping. Perguntei a um dos que insistiam no telefone se não havia ouvido o pedido, no início do filme, para desligar o celular, e ouvi como resposta "se está incomodado, vai embora". Fui, mas voltei com um funcionário do cinema, que não fez absolutamente nada. Quando saiu, o tal cara saca o celular e continua fazendo ligação atrás de ligação. Aumentei meu poder de concentração, e deixei pra lá.
Bom, o que faz uma pessoa pagar 15 reais pra ficar dentro de uma sala de cinema falando ao celular? Seria só pra incomodar quem quer ver o filme?
Cada dia mais acho que o mundo acabou mesmo naquele 26 de outubro...

terça-feira, janeiro 09, 2007

Telecom

Hoje entrei em contato com a Brasil Telecom para solicitar um serviço. Fui informado que o mesmo deveria ser solicitado pessoalmente em uma loja da empresa. Me informaram o endereço das três lojas (em uma cidade com 2 milhões de habitantes, três lojas são mais que suficientes, não é mesmo?), e escolhi a mais próxima da minha casa.
Chegando na loja, me informaram que já não faziam esse tipo de atendimento há três meses, que eu poderia solicitar o serviço em uma outra loja. O local onde fica a outra loja é de acesso mais difícil, tem sérios problemas de estacionamento nas proximidades...
Ainda dentro da loja, liguei para o atendimento da BrT e pedi que confirmassem onde poderia ser atendido, e o atendente me passou o endereço da loja em que eu estava. Ao informar que estava na loja, e que a mesma não fazia aquele tipo de atendimento a três meses, o atendente disse que eu deveria procurar outra loja. Foi aí que me alterei: o rapaz primeiro confirma que devo ir à loja que não me atendeu, depois diz que o atendimento só pode ser feito em outro lugar. E eu ainda pelo por essa porcaria de serviço.
Lembro que a TELEMIG era uma empresa que só usava tecnologia de ponta, tinha postos de atendimento espalhados por todo canto da cidade; a privatização foi realmente muito boa para o povo brasileiro.

É muito difícil

volto de férias, cheio de idéias, fico o final de semana sem acesso à internet, e sem suporte do meu provedor (como sempre). Quando o acesso volta, é tão lento que não consigo baixar meu email, muito menos postar o que quer que seja. Mas a paciência é uma virtude!