quarta-feira, novembro 08, 2006

Ingrês

O ingrês está cada vez mais popular pelo Pindorama afora. Para quem não sabe, Ingrês é uma língua morta (de vergonha) que circula aí pela boca (e caneta, e computador...) da mané-zada em geral, que acha bonito dizer (e escrever) coisas em língua estrangeira, e faz isso constantemente, nem que para isso tenha que inventar uma língua nova, com gramática totalmente original, e semântica colorida. A foto é de uma camiseta de griffe, ou seja, não é para qualquer um. Repare na criatividade do autor... (foto: drews; modelo: Saló)

terça-feira, novembro 07, 2006

O ataque de Mao Azeredong

Como eu sabia que o Gordo ia postar, e que ele escreve muito melhor que eu sobre o assunto, esperei (pouco) e lá está, no macarronada o surto psicótico do Mao Azeredong sobre o controle da Internet. Leiam, reflitam, discutam: é o NOSSO futuro que está em jogo!

Adiós Orkut!

Depois de uma longa e profunda jornada de auto-conhecimento e reflexão cheguei à sólida conclusão de que só acessava o ORKUT para apagar mensagens de SPAM. Bom, talvez não. Na verdade estimo que uns 6% das mensagens que recebia eram pra mim mesmo. O resto, lixo. Além disso, nas comunidades, para cada mensagem relevante havia pelo menos 6 adolescentes peladinhas nas webcam, 8 fotos da suruba dos rebeldes, 20 fotos dos rebeldes em mil pedaços depois do acidente de avião que sofreram, 50 dizendo como meu candidato era um ladrão safado, 60 dizendo que meu candidato era o cristo reencarnado, 90 me apresentando quem ia me tirar da pindaíba e pagar todas as minhas dívidas, 180 que me mostravam como conseguir créditos grátis para meu celular, 800 dizendo como aquela outra comunidade era muito melhor que esta... resumo: tenho mais o que fazer da minha vida.
O Orkut foi legal, me possibilitou encontrar pessoas desaparecidas da minha vida há séculos, saber como estavam e o que tinham feito. Só que acabou. Estragaram o negócio. Quando comecei a receber mensagens estranhas, de pessoas que nunca tinha sequer ouvido falar me ofendendo de todas as formas, vi que tinha chegado a hora. Espero encontrar um meio de manter contato com todos aqueles que encontrei.

It's Aliiiiiiiiiiiiiiive!


Back from the dead, ói nóis aqui travêis! Esse negócio de Blog é meio viciante. Passei esses dias todos numa ansiedade besta, e agora, nada pra escrever. Aliás, tenho pra escrever no Ninjas, que ainda anda pelo limbo. Paciência. Daqui a pouco aparece uma idéia.

domingo, novembro 05, 2006

Mágica!



Desde pequeno sou fascinado por mágicos. Passava horas e horas em casa imitando os movimentos dos mágicos que via na TV ou, mais raramente, no circo. Dos mágicos da infância, nem lembro do nome; David Copperfield veio depois, mas só pela TV, com muitos efeitos de câmera e edição... David Blaine é um que tem me impressionado nos últimos tempos (mesmo pela TV).
No século XIX a coisa era diferente. Não havia vídeo e edição digital. Os mágicos eram ajudados por espelhos, fumaça, iluminação e uma série de geringonças mecânicas. É desse tipo de mágico que trata o enredo de O Grande Truque.
Já está na hora de Christopher Nolan pisar na bola. Following, Memento, Insônia, Batman Begins, em todos ele acertou. E a pisada na bola não veio com O Grande Truque. A estória da rivalidade entre dois mágicos me lembrou Os Duelistas, do Ridley Scott, mas o clima tenso do filme deixa longe a semelhança. Christian Bale e Hugh Jackman muito bem, Scarlett Johansson desperdiçada. A não-linearidade da narrativa, que parecia um vício pós-moderno em Following e foi o principal destaque de Memento, está totalmente a serviço da trama, como em Batman Begins. Fugindo do maniqueísmo tão comum no cinemão americano, o filme tem personagens bem desenvolvidos, com motivações reveladas em doses homeopáticas. Sem correrias e abusos visuais, um filmaço que satisfaz, mesmo se você matar a charada antes do clímax

A condenação de Saddam e o futuro da meu correio eletrônico

Saddam Hussein foi condenado à morte por enforcamento. Já vou me preparar par receber centenas de e-mails com a foto do ex-ditador pendurado pelo pescoço. Você que leu este post, não precisa me mandar a tal foto. Não é o tipo de coisa que tem me interessado ultimamente.