segunda-feira, outubro 13, 2008

Sanctuary

Depois de tantos comentários sobre o sucesso da série, exibida diretamente na Internet em episódios de 20 minutos, estava ansioso pela estréia na TV. Grande decepção.


Personagens rasos e chatos. Atores que me lembram os protagonistas de comerciais aqui do DF. Cenários em CG que não conseguem sequer a ilusão de profundidade. Diálogos que parecem saídos de videogames antigos. Cenas de ação que não são nem mesmo ridículas, uma vez que nem risos conseguem provocar...


Por quê mesmo essa coisa fez tanto sucesso?



domingo, outubro 05, 2008

Watchmen, o filme

Alan Moore escreveu quatro das minhas cinco estórias em quadrinhos favoritas. Watchmen foi uma virada na minha vida; depois de ler aquilo, não é possível ler estórias de super-herói com os mesmos olhos (ainda bem que hoje eu posso, aos 41 anos, gostar de quadrinhos, declarar isso abertamente, e falar sobre a influência que esse ou aquele quadrinho tiveram na minha vida sem ser considerado infantil). Por isso, respeito profundamente Alan Moore como autor.



Aí vem o conflito. Alan Moore rompeu radicalmente com a indústria do cinema depois da blasfema adaptação da "Liga Extraordinária". "V de vingança" não teve sequer seu nome nos créditos (a "Liga..." teve?). Sobre "Watchmen" ele evita até comentários. E aí? Respeito a opinião do autor ou me junto à legião de babões gorgolejando pelo filme.



Li algumas opiniões de deslumbrados que assistiram 30 minutos do filme. Alguém me ajude...






O que mais vem por aí

Já vem prejudicado por ter como protagonistas Leonardo DiCaprio e Kate Winslet: a corrente Anti-Titanic já vai sair malhando antes de ver o filme.



O trailer me fez lembrar muito de "The way we never were", de Stephanie Coontz, que desbanca o sentimento nostálgico com relação aos "anos dourados".



Pelas mãos de Sam Mendes, "Revolutionary Road" promete ser um filmaço.






O que vem por aí

"The curious case of Benjamin Button". Sabe-se lá como vai ser o título em português. Um conto sensacional de F. Scott Fitzgerald. O trailer é de encher os olhos: David Fincher mostrando o que sabe fazer. Brad Pitt é um bom ator, não é? Ainda tem Cate Blanchett e Tilda Swinton.


Tá na cara que não traz o conto palavra-por-palavra para a tela, mas promete ser um filme do carvalho, desses pra gente lembrar pelo resto da vida. Senão, já é um dos melhores trailers que vi.



sábado, outubro 04, 2008

Procurado

Às vezes a gente vai pro cinema arrependido, sentido que vai desperdiçar duas horas, alguma grana e boa pipoca. Sem nenhuma expectativa positiva, acabei me divertindo pra chuchu com "Procurado". Pouca coisa restou da estória original do Mark Millar, mas o filme é bem legal, bem feitinho e divertido. Muita gente vai reclamar dos exageros exageradamente exagerados. A esses eu recomendo documentários.






Controle absoluto

Idéias copiadas de "Inimigo do Estado" e "2001". Mal dirigido. O editor sofreu uma crise de Mal de Parkinson. Pena ver gente do calibre de Billy Bob Thornton e Rosario Dawson em um filme tão fraquinho. Ah, a producão é do Spielberg (só pode ter sido vítima de chantagem para se envolver nisso).



Deal

Nem sei o nome do filme em português. Nem quero saber. Com Burt Reynolds. Difícil de acreditar que alguém gastou dinheiro numa coisa dessas. Não consegui assistir mais que dez minutos. Fuja correndo e gritando!



domingo, setembro 07, 2008

17 anos e uma novidade

17 anos atrás enfrentávamos uma chuva de arroz integral na saída da igreja da Boa-Viagem. Pouco restou que documentasse aquele dia. Estávamos todos muito preocupados com os acertos de última hora para pensar em fotografias e afins. Ainda bem que existe a memória...
Eu e Alê já estávamos juntos a quase um ano, praticamente morando juntos, mas a partir daquele 7 de setembro constituímos uma família. Encaramos altos e baixos, e estamos
aqui, juntos, dezessete anos depois.
E hoje nos demos um presente quase diferente, desses que não dá pra repetir muito. De certo modo, a família ficou maior. A Pix ainda não acostumou com a idéia de compartilhar certas coisas, mas está sendo muito menos complicado (um pouco mais barulhento talvez) do que eu tinha imaginado.
Bem vindo, Dex Chien Noir!

quarta-feira, agosto 13, 2008

FHC

Lá no Verdade Virtual links para uma interessante entrevista com FHC em outubro de 2007.



terça-feira, agosto 05, 2008

Hancock

Falaram tão mal desse filme por aí... no final das contas, é até legalzinho, dá pra dar umas risadas, os efeitos visuais são bem feitos. Fica a anos-luz de um "Batman" ou "Homem de ferro", mas vale o ingresso, desde que seja meia-entrada em dia promocional...



quarta-feira, julho 30, 2008

Melinda & Melinda

"Melinda & Melinda" foi um filme que ficou esquecido na minha lista de filmes a ver, nem sei por quê; Woody Allen sempre teve prioridade na minha agenda cinematográfica. Mas, acabou que assisti até "Match Point", o filme seguinte dele, antes.


Muito boa a idéia de mostrar como uma mesma situação, uma mesma premissa pode levar à criação de uma estória trágica e de uma estória cômica. Ainda que a vertente trágica mostrada não me tenha parecido tão trágica assim, e acabe ofuscada pela cômica, com diálogos muito mais interessantes, o resultado geral é bom, permitindo uma comparação bem eficiente.


Apesar da natureza metalingüística da premissa do filme, me pareceu bem acessível até para o público normal dos filmes do Allen.





terça-feira, julho 29, 2008

21

Muito comentado, celebrado. Adoro filmes de golpe. Este, supostamente baseado em fatos.


Pode ser exatamente aí que pegou. a vida, na maioria das vezes, não consegue ser tão fantástica como a imaginação de uns e outros que se metem a criar estórias para contar ao povo.


O golpe, baseado na matemática e na capacidade extraordinária dos estudantes em lidar com números, é interessante, mas não fantástico. O filme prende bem até o fim, Sturgess, Spacey e Fishburne competentes como sempre, tecnicamente legal, apesar da baixa qualidade de algumas imagens em CG.


Vale o ingresso, mas vai ser esquecido.



Eu quero acreditar?

Tenho todas as 9 temporadas de Arquivo X em casa. Difícil acreditar como um seriado que durou tanto conseguiu manter a qualidade, agradando aqueles que, como eu, acompanharam desde o início.


(Pule o próximo parágrafo se ainda não viu o filme)


O vídeo do cão com duas cabeças, supostamente resultado de experiências cirúrgicas na Rússia, é documento de uma idéia impressionante, ainda que provavelmente seja falso. Seria Re-animator materializado. Ótimo tema para um episódio de Arquivo X. O resultado, fantástico. É certamente um dos melhores episódios já produzidos. Mas há algum motivo para estar no cinema?


Não, não quero acreditar.


Por quê gastar US$ 30.000.000 em um episódio de seriado de TV, só para passar na tela grande? Um ótimo episódio, mas com essa grana talvez fosse possível produzir uma temporada inteira de um bom seriado.


A propósito, há uma segunda trama que, acho eu, devia levar Scully a questionar, ou refletir, sobre sua determinação (teimosia) em prosseguir o tratamento de um paciente, relevando os riscos, custos e esforços. Não sei se funcionou, e só consegui estabelecer a relação uns dias depois de ver o filme, tentando entender qual a função desta segunda trama no conjunto narrativo.


A relação Mulder x Scully é meio esquisita, principalmente as atitudes dela em relação à situação, muito diferente da postura dela no final da série.


Mais um longa para o cinema que fica devendo à série. Entretanto, repito, um excelente episódio. Pode esperar para ser visto em vídeo.



Instruções

Outro congresso, felizmente, em Brasília.


Os organizadores acharam bacana colocar umas máquinas de café espresso em regime faça-você-mesmo. Resultado, filas e mais filas para tomar um cafezinho. Na máquina, quatro botões; um deles sinalizado com uma seta vermelha onde se lê: CAFÉ. A senhora à minha frente exita por um momento. O dedo vacila entre os botões. Olha para os lados, como a pedir socorro. Antes que este venha, pressiona o botão. Não o que dizia café, mas o que, descobrimos em seguida, iniciava o processo de auto-limpeza do equipamento. Água quente por todo lado. Com um suspiro coletivo, alocamo-nos em outra fila...



segunda-feira, julho 28, 2008

Tony Spark

Já passou um tempão desde "Homem de Ferro". Abri este tópico, não escrevi nada, esqueci, o tempo passou, "O Cavaleiro das Trevas" estreou, e, certamente, ofuscou o alter ego metalizado de Tony Stark.


Mesmo assim, acho que preciso escrever alguma coisa sobre o Filme.


É muito bom quando vemos um filme adaptado de quadrinhos com a sensação de que os criadores envolvidos entenderam o "Espirito" do personagem. Heróis como Homem de Ferro já fazem parte de nossa "realidade", já tem uma posição estabelecida no nosso imaginário. Quando aparece um Tim Burton ou um Joel Schumacher e faz uma coisa muito diferente, que acaba por não dar muito certo.


É lógico que isso tudo que eu escrevi é de uma subjetividade sem fim, ou seja, há uma grande possibilidade de cada pessoa ter um visão diferente de um personagem, e, conseqüentemente, de gostar ou deixar de gostar de uma adaptação.


Voltando, antes que eu saia divagando infinitamente sobre subjetividade e cebolas de vidro.


"Homem de Ferro" é um filme de ação que tem 60% mostrando o processo de construção da armadura, dentro de uma caverna e de uma garagem. São apenas três seqüências de ação. Está longe de ser "lento" ou "parado".


Me toquei que tenho repetido sempre que o visual do filme é impressioante et cetera e tal para tudo quanto é filme que comento, então não vou dizer isso aqui. Mas que a armadura é impressionante, ah, isso é! (Stan Winston vai fazer falta...)


O grande trunfo: Tony Stark. Robert Downey Jr conseguiu conciliar a fanfarronice do personagem com o despertar da sua consciência, de uma forma arrebatadora. É perfeitamente aceitável e verossímil o fabricante de armas que acha que o ideal é ser respeitado e temido que se torna um super-herói com uma filosofia anti-armamentista. Gwyneth Paltrow e jeff Bridges também brilham como Pepper Potts e Obediah Stane, mas o filme é de Tony Stark. Um dos melhores filmes de super-herói de todos os tempos.


A propósito: Tony Spark é como um professor da Alessandra chamou o personagem, quando comentou o filme na sala de aula. Sabe tudo, o mestre!



Diário dos mortos

Antes de mais nada: adoro os filmes do Romero. "A noite dos mortos vivos" criou um gênero, é um marco na história do cinema; "Amanhecer dos mortos" consegue ser um filme podraço, com um bocado de crítica social ainda válido passados 30 anos. "Monkey shines" e "A metade negra" não são marcos, mas são filmes muito bons. "Terra dos mortos" conseguiu recuperar competentemente a série "mortos-vivos".


Agora, 'Diário dos mortos" é um fiasco sem tamanho.


Tentando entrar na onda bruxadeblaircloverfieldiana, o filme dá com os burros n'água.


Fui ver "Cloverfield" por insistência do Yuri, esperando ver um filmeco de monstro, boboca e cansativo como "Godzilla". Quebrei a cara. Apesar de quase não mostrar o monstro, "Cloverfield" tem personagens brilhantes, que agem como gente, que nos permitem identificar, ou mesmo imaginar, como seria nossa reação em uma situação semelhante. Quanto tomam decisões erradas que os levam a uma situação ruim, o fazem de uma maneira perfeitamente verossímil.


Nada disso acontece em "Diário dos mortos". Dizer que as reações do personagens são inverossímeis não dá idéia do que acontece no filme. Acho que não há reação. Não há emoção. Os personagens entram e saem das situações mais escalafobéticas, se vêem forçados a matar amigos e namorados, mas não demonstram qualquer impacto sobre suas personalidades, sobre sua integridade emocional. Além disso, é muito conveniente que a ação do filme acompanhe um grupo de estudantes de cinema que, além de ter à mão equipamente profissional de filmagem, que possibilita imagens limpinhas e nítidas, de excelente qualidade, sabem valorizar o enquadramento de cada cena.


No fim das contas, estava pouco me lixando para quem ia morrer, e como ia morrer, queria mais é que se explodissem todos para que o filme acabasse logo, o que impediu que o filme gerasse qualquer tensão.


Romero podia ter passado sem essa..



Rogue

Turistas na Austrália ficam presos na selva à mercê de um crocodilo gigante. Isso é filme que se assista?


Acho que foi no AICN que vi um comentário legal, que me levou a alugar "Wolfe Creek", do australiano McLean, filme do tipo "bando de pós adolescentes se perde na estrada e é perseguido por um maluco homicida", que já encheu o saco. Mas é diferente em vários aspectos, muito tenso, muito bem feito.


O tema "crocodilo gigante" já gerou coisas medonhas como os "Alligator", mas também coisas legais como "Primeval".


De uma estória besta, McLean conseguiu espremer um filme muito legal, com personagens muito parecidos com gente de verdade, com um nível absurdo de tensão, em cima de uma tema já muito desgastado, como tinha feito em "Wolfe Creek".


Acho que não passa no cinema, mas, se aparecer em video, não perca!


Em tempo: o crocodilão da Weta Workshop é simplesmente demais!



A Outra

Vi um comentário positivíssimo sobre esse filme no "Ain't it cool news", e fiquei muito interessado: um sítio que geralmente trata de filmes de gênero, elogiando um filme de época.



Contando estória de Anne Boleyn (Ana Bolena), o filme deslumbra. Misturando estória e ficção, mostra como as irmãs Anne e Mary se prestaram a "servir à família", tornando-se amantes de Henry VIII, relação que mudou a história da Inglaterra, catalisando inclusive o rompimento com a Igreja Católica e a conseqüente criação da Igreja Anglicana. A trajetória das meninas, partindo da inocência absoluta e mergulhando na podridão da corte, infestada por corrupção desmedida e incontáveis conspirações é mostrada magistramente no filme.



Segundo o AICN é uma produção independente, de orçamento relativamente baixo. Se for isso mesmo (o Filme tem apoio da BBC), não se percebe nenhuma deficiência de granomática: a época é representada com um nível satisfatório de realismo.



Fico na dúvida também sobre o quão independente é um filme com Scarlet Johansson e Natalie Portman nos papéis principais.



Mas, ainda que tenha sido levado ao filme pelos motivos errados, valeu a pena.



Em tempo, para quem ainda não viu os filmes sobre Elizabeth I, esse vale como introdução.



Será que a expressão "orelhas de abano" veio de "Orelhas de Bana"?









terça-feira, julho 22, 2008

Morcegos me mordam!

Já estava encucado com minha rabugice. Depois do "Homem de Ferro", nenhum filme me agradou no cinema (e acabei de perceber que o post sobre o Homem de ferro está em branco).


Bão. "O Cavaleiro das Trevas".


Fiz o possível para não ler nada sobre o filme antes de assistir. Só vi um dos trailers. Evitei me envolver na histeria que rolou com a morte do Heath Ledger. Fui ver o filme no primeiro dia. Na primeira seção.


Difícil até de comentar. Juntaram uns atores que me agradam (Christian Bale, Gary Oldman, Morgan Freeman, Michael Caine), uma mocinha que não estava lá pela belezura (Maggie Gylenhall), uma estória que desconsiderou muita coisa da mitologia original (origem do Coringa - que não negou, mas não citou- a deformidade do Duas-Caras...), com um dos super-heróis que eu adoro (mais pelo talento dos autores recentes - últimos 20 anos é recente, não é?).


Tudo o que citei no parágrafo acima já teria resultado num filmaço: apesar dos desvios da mitologia original, a estória foi muito bem montada, e não parece ter desagradado os fãs (acho que muitos nem perceberam o que aconteceu, tamanha a empolgação). O efeito visual do filme, efeito geral, não apenas efeitos visuais, é impressionante. O som, positivamente ensurdecedor.


Mas aí, tem o Coringa. É simplesmente inacreditável o Coringa que o Heath Ledger encarnou. Como pode um cara ser tão cruel, violento, desprovido de compaixão e, ao mesmo tempo, tão engraçado. Cada segundo do Coringa na tela é uma pérola do humor-negro. Seus argumentos são tão sólidos e bem estruturados, que fica difícil não concordar com ele. É assustador. Pena que o garoto tenha perdido a conta dos remedios e passado lá pro mundo do grande nada. Quem é Jack Nicholson? (grande ator de fato, mas vamos lembrar dele por "Um estranho no ninho", "Melhor Impossível", "O iluminado", e esquecer o Coringa...)


O filme é longo, tem um clímax antes da hora, tem um clímax na hora certa, é daqueles que me fizeram sair suando do cinema. Nas duas vezes em que assisti.


Tem gente dizendo que é o "Cidadão Kane" dos filmes de super-herói. Prefiro dizer que o Batman do Nolan, é o que eu sempre quis ver. Com todo respeito ao Tim Burton, ele nunca entendeu o quê estava fazendo. Joel quem?



sábado, julho 19, 2008

A nova Ferrari do Massa

Depois do Espetáculo apresentado por Felipe Massa em Silverstone, a Ferrari já anunciou que está preparando um novo carro. A primeira foto já vazou:ferrariverde.jpg

quinta-feira, julho 03, 2008

O Rabugento 2

Fim dos tempos. Sou fã declarado e absoluto do Shyamalan. Tenho todos os filmes dele em casa, e os assisto com uma certa regularidade. Mas acho que nesse "Fim dos tempos" ele escorregou. O filme tem uma premissa fantástica, e parecia aterrorizante no trailer. Só que não me pegou. Faltou alguma coisa. Concordo de certa forma com o que o Harry Knowles do AICN escreveu , Shyamalan precisa estudar melhor as regras de suspense do Hitchcok.



O Rabugento

Vi o Hulk, e não sei se gostei. Muito calcado no seriado, que até gostei na época, mas depois decidi que era uma repetição de "Os Invasores" e "O fugitivo". Mesmo assim, gostei muito do Norton como Banner. Acho mesmo é que queria ele no primeiro filme. Achei os efeitos especiais meio capengas: em muitas cenas o Hulk parece estar fora do cenário...



quinta-feira, junho 12, 2008

Congressos

Participar de congressos é uma parada torta. No primeiro dia vejo tudo que há para ver. Depois ainda faltam dois dias de castigo. Come-se muito, bebe-se muito, anda-se muito, mas, na maior parte das vezes, o resultado é pequeno.


Muita gente querendo te vender o que você e sua empresa nunca vão usar. O que mais ouvi aqui foi falatório sobre inovação. Inovar é a ordem. Porém, muitos se esquecem de vincular a inovação a alguma vantagem para o cliente final. Muito se inova pela inovação pura e simplesmente.


Gostei muito de ouvir a Presidenta da empresa em que trabalho apontar o foco das ações da empresa para o cliente final, para o público. Gostei muito de ver a nossa VP de tecnologia tomar a linha de frente de um debate entre CIOs de vários bancos, e colocar nosso trabalho entre os melhores realizados no mercado atual. Temos muitas falhas e problemas, é verdade, mas estamos alcançando resultados bacanas em diversas áreas.


Vou aqui, também olhando para o meu pedaço, articulando umas mudanças que poderão aparecer para todo mundo em breve.


O trabalho não pára!




quarta-feira, maio 21, 2008

Indyyyyyyyyyy...

No lobby do cinema pra ver o Indy 4 em pré estréia.... Preciso achar um tempinho pra comentar os filmes que tenho assistido.


Continuo sobre o Indy depois do filme!



quinta-feira, março 20, 2008

Na natureza selvagem

Esse filme me deixou com a singela sensação de que me puxaram as tripas goela acima e me viraram do avesso.


A estória do cara que deixa tudo de lado e parte numa viagem Thoreauviana me deixou pensando nos objetivos que a gente coloca na vida (efeito semelhante ao que a música Junk do Paul McCartney me causa, só que muito mais intenso). Sem exagero, me tirou o sono.


O cenário mostra vários pontos do restinho de natureza que os norte-americanos não destruíram. Filme pra ver na tela grande.


A Trilha sonora do Eddie Veder encaixa perfeitamente no filme. Músicas simples e curtinhas.


Com ele, me dei conta também do quanto gosto dos filmes dirigidos pelo Sean Penn. Esse cara vai longe. Se bem que já foi longe.


É o tipo de filme que reforça minha descrença no Oscar e prêmios afins.



quinta-feira, março 13, 2008

Dave Stevens



Entrei no mundo dos quadrinhos pelos "GIBI" do meu pai, lendo Spirit e Agente X9. Rocketeer me trouxe de volta esse mundo.
Desenhista de mão cheia, argumentista de primeira, Dave Stevens foi um artista desses completos, como Will Eisner, ainda que não tenha atingido o mesmo sucesso.
Aos 52 anos foi vencido pelo câncer, e vai fazer falta.

sexta-feira, março 07, 2008

Autoimobilismo

Como a decadência do trânsito que vejo por todo lado tem me incomodado muito, comecei um blog novo, o autoimobilismo. Quem tiver paciência, e quiser compartilhar a minha dor, é só clicar.

segunda-feira, fevereiro 18, 2008

O Gangster

Li uma série de críticas sobre o filme, muitas delas que usavam a frase "Scott não é Scorsese" como demérito. De fato, Scott não é Scorsese. Mas não acredito que um diretor precise ser Scorsese para contar uma boa estória de gangster no cinema. É fato que Bons Companheiros, Cassino e outras coisas dele são um paradigma para o filme de gangster, mas Scorsese não inventou o gênero, e outros (Coppola e DePalma me vem imediatamente) contaram boas estórias de gangster no cinema, e bem contadas.
O filme é muito bem feito, tanto no aspecto estético, sempre forte nas mãos do Ridley Scott, como na narrativa, que prende bem e não menospreza a inteligência do espectador.
Russell Crowe e Denzel Wahington tem um desempenho à altura dos nomes que construíram na indústria.
A estória é muito boa, apesar de ter me dado saudade de como é contada em "The cold six thousand", do James Ellroy, que, para o mesmo caso, aponta outros detalhes. É verdade que Ellroy mistura ficção e com história no livro e, portanto, pode ser que o quê está diferente tenha saído justamente da criatividade do Mad Dog.
Mesmo não sendo um filme no padrão Scorsese, mesmo contando com aspectos menos polêmicos que a estória do Ellroy, O Gângster é um filmaço!

Renaissance

Fiquei curiosíssimo quando vi o trailer via Internet. Como vários filmes hoje em dia, o filme não é tão bom quanto o trailer leva a crer.
A animação é ótima, certamente feita com captura de movimento, mas sem a preocupação babaca de fazer o resultado parecer filme (como no caso de Beowulf).
A idéia central da estória é muito boa: a investigação sobre o desaparecimento de uma pesquisadora de uma grande indústria de cosméticos leva à descoberta de um problema muito mais sério, risco potencial para toda a humanidade.
O visual do filme é simplesmente fantástico, a Paris do futuro é de encher os olhos (principalmente as ruas em vários níveis com piso transparente), o design dos carros, obra da Citröen, é muito bacana. E tudo em preto e branco (como Sin City).
O grande problema é a quantidade de clichés presentes no roteiro. lá pelas tantas, quando o policial é suspenso e continua trabalhando na investigação, dá vontade de levantar do cinema e ir embora...
Dá pra esperar pra ver em casa.
E, falando em ver em casa...
Fomos pela primeira vez no tão falado cinema da Academia de Tênis. Pela primeira e última vez. A sala pequena, as poltronas muito próximas umas das outras, um cheiro de mofo e poeira quase insuportável, goteiras em vários pontos da sala, som mono, vindo da tela (as caixas de surround não funcionam); o cinema é frequentado pela nata da sociedade brasiliense. Se depender de mim, podem ficar com aquela coisa!

Eu sou a lenda

Outro dia mesmo assistimos a versão antiga, com Charlton Heston. Apesar da antipatia que tenho hoje pelo loirinho, resultado das presepadas do Michael Moore, tem uma pá de filmes com ele que eu adoro: Planeta dos Macacos, No mundo de 2020, o próprio A última esperança da Terra.
Acho que a grande evolução em relação ao filme antigo é justamente o personagem principal. Charlton Heston era um super-homem, inabalado pela vida em solidão absoluta; Will Smith já aparece meio maluco, cheio de manias, e extremamente dependente da companhia da cadela Sam.
Usarem computação gráfica para gerar os "contaminados" foi um erro de lascar: ficaram meio desalinhados com o visual geral, parecem recortados do ambiente em volta. Acaba que não parecem uma ameaça de fato, o que compromete o suspense.
Mas, no geral, vale a pena!

Férias: Retorno

Voltamos devagarinho, parando em São Carlos pra ver o museu da TAM.
Pra quem gosta de aviões, um prato cheio. O estado de conservação é impressionante, alguns até voam. Emocionante ver o Messerschmidt e o Spitfire lado a lado, o Corsair, o Thunderbolt, os MIG...
Fiquei tão empolgado que nem peguei a câmera pra fotografar.

Férias: Chove no Brasil todo; Sol em Ubatuba?

Acompanhamos atentamente a previsão do tempo para decidirmos nosso destino pós-Sampa. Chovia no Brasil todo.
Um dia vem a notícia que teríamos uns dias sem chuva no litoral norte de São Paulo. E lá vamos nós pra Ubatuba.
Realmente pegamos alguns dias sem chuva, e deu até pra tirar o verde escritório da pele, mas durou pouco. No dia do Aniversário do Yuri já estávamos sob chuva de novo.
Mais uma vez, comemos adoidado, e tome efeito estufa!
Com a previsão do tempo dizendo que sol só em Roraima, subimos a serra.

Férias: Esticada fora dos planos em Sampa

Na verdade, íamos para as cavernas do PETAR e para a Ilha do Cardoso e Cananéia, no sul de São Paulo. Aconteceu que em 12 ou 13 de Janeiro, caiu na região a maior chuva dos últimos 40 anos, inutilizando as estradas, principalmente as de terra que chegam ao PETAR, e deixando várias cidades da região em "estado de e mergência".



Como já estávamos em Sampa, ficamos por lá.



Embarcamos em programas paulistanos:



- Encontrar o Fred e a Juliana;


- Experimentamos a cerveja com gosto de azeitona.


- Liberdade;


- Restaurante Chinês muito Bão; com o Fred e a Ju;


- Picolés coreanos de primeira: de melancia, melão, banana..


- restaurante japonês legalzinho;


- mangás e animes de deixar a gente tonto;


- Brinquedos que quase nos fizeram perder a cabeça;


- milhares de lojas de bugingangas inúteis (que a gente não sabe como viveu até hoje sem elas);


- MASP:



IMG_1474.JPG


Na foto, escultura do célebre escultor Gaulês, Obelix.



- 25 de Março;



- Mercado Municipal;


- Com os célebres sanduíche de mortadela e pastel de bacalhau de R$ 8,00 (o sanduíche deixamos de lado, o pastel não);


- Centro velho de São Paulo


- Catedral da Sé;


- Edifício Martinelli;


- Anhangabaú;


- Teatro Municipal;


- O prédio da Light que virou um shopping que não sei o nome


- Galeria;


- onde perdi a cabeça com alguns brinquedos;


- Missa na catedral católica ortodoxa;


- muito emocionante, com um coral inacreditável;


- Idas e vindas na Paulista;



- Feira de antiguidades no vão livre do MASP;



- Comer, comer e comer (o que contribuiu com o efeito estufa na minha barriga).



segunda-feira, fevereiro 11, 2008

Férias: Sampa, ô meu

Depois de uma viagem tranqüilíssima, caio na marginal Pinheiros, e no caos do trânsito paulistano. Mais de hora e meia para chegar no hotel, no Paraíso. Na Paulista, no ápice do rush o pedal da embragem trava, mas foi só susto: puxei o pedal com a mão, e está funcionando até agora.
Chego no hotel às 18h15min e descubro que minha reserva foi cancelada automaticamente às 18h, e que, por causa do São Paulo Fashion Week, o hotel estava lotado.
Consigo vaga num hotelzinho ao lado da estação do metrô. Alta rotatividade; moças "profissionais do ramo" circulando pelos corredores; acordo às 3h com um maluco esmurrando minha porta, procurando um tal de Alfredo, que não era eu (ufa!).
De manhã, apanho a Alê e o Yuri no aeroporto, passo no hotel do dia anterior e consigo a vaga.

Férias: Pé na estada

Motor zero, estradas ótimas, viagem muito tranqüila até São Paulo. Pouco movimento, temperatura agradável, quase sem chuva (exceto pelo temporal em Ribeirão Preto). As estradas em péssimo estado sempre foram apontadas como responsáveis pelo alto índice de acidentes; agora, por estarem ótimas, são as responsáveis pelo alto índice de acidentes, por estimularem a imprudência dos motoristas. É o fim do mundo...

Férias (Prólogo): O Calço Hidráulico

A estória destas últimas férias começa quarenta dias antes...
Foi num extemamente chuvoso 30 de novembro, quando íamos assistir Beowulf. Um engarrafamento na Via EPIA e o motorista bacanão, este que vos escreve, resolve pegar um caminho alternativo pelo SOF Sul.
Lá, a via levemente alagada, mas com vários carros transitando normalmente (entenda "normalmente para alagamento", ou seja, devagarinho). Entro eu com o nobre Citröen na poça d'água, água abaixo da metade da roda; vem o cidadão com mais pressa, me ultrapassa pelo lado em que havia mais água, levantando uma onda; o carro morre, mas morre de verdade! Chamo o reboque e vai aquela coisa toda até chegar na oficina. Diagnóstico: calço hidráulico no motor.
Bielas quebradas, o bloco do motor perfurado, pistões partidos... para o conserto, um motor novo. Muita discussão com os analistas da seguradora, perdi a conta de quantas vezes contei o que aconteceu. Quarenta e dois dias depois volta o Citröen com motor zero. Preciso rodar o máximo possível antes de viajar, para tentar vislumbrar algum problema possível, que, felizmente, não apareceu.