domingo, dezembro 09, 2007

Títulos, por quê fazem essas coisas?

"Michael Clayton" virou "Conduta de Risco"; pode ser que houvesse o medo de que as pessoas pensassem ter alguma coisa a ver com margarina e saírem decepcionadas. "3:10 to Yuma" refere-se ao trem que levaria um criminoso lá naquele far-west que só existiu na imaginação de escritores e cineastas; na sede de faturar em cima de outro faroeste bastante conhecido, virou "Os Indomáveis"; tenham dó!


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30 Dias de Noite

Gostei muito do quadrinho e criei a maior expectativa em cima do filme. Apesar do próprio autor ter escrito o roteiro, acabou com umas mudanças babacas, pra encaixar no padrão Syd Field de roteiro cinematográfico, pra criar uns conflitos bestas. A estória seca do quadrinho ficou cheia de toques dramáticos que não fizeram diferença. O filme é cheio de gore, quase nenhum suspense, e nenhum susto, nenhum medinho nem de leve. Legal, mas talvez valha a pena esperar o video...

Michael Clayton

Estória de advogado herói virou um gênero do cinema americano. Sem preconceito, às vezes dá um filme legal. "Michael Clayton" é bem o caso. Clooney ficou bem no papel do advogado pilantra cujo amigo endoida trabalhando na defesa de uma mega companhia de produtos agrícolas. A edição do filme ajuda muito a movimentar uma estória que poderia ter sido monótona. E, decididamente, eu tenho medo da Tilda Swinton. Não vai marcar a história do cinema, mas vale o ingresso (eu paguei meia).

Beowulf

Tive que ler "Beowulf" na escola, uma parte numa língua que nem ouso descrever. Gostei, mas estava longe de figurar entre as minhas estórias favoritas. Com a mão do Neil Gaiman na adaptação para o cinema, me enchi de esperanças.
Sai do cinema querendo que tivesse sido diferente. Ainda não entendi o sentido desse tipo de animação. Bastava Filmar os atores no fundo azul, e deixar todo o resto como estava. Poupava todo o trabalho de captura de movimento. Dá vontade de ver os atores de verdade o tempo todo. Mesmo com todo o avanço da tecnologia, alguns movimentos ainda deixam a desejar, algumas expressões ficam muito exageradas, outra ficam muito apagadas. Podia ter sido legal como "300" e não foi. Em tempo, o salto alto da Angelina Jolie passou da conta e quebrou todo o (pouco) clima da cena.
"O 13o. Guerreiro" e o escandinavo "Beowulf & Grendel" batem de longe.

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