segunda-feira, fevereiro 18, 2008

Renaissance

Fiquei curiosíssimo quando vi o trailer via Internet. Como vários filmes hoje em dia, o filme não é tão bom quanto o trailer leva a crer.
A animação é ótima, certamente feita com captura de movimento, mas sem a preocupação babaca de fazer o resultado parecer filme (como no caso de Beowulf).
A idéia central da estória é muito boa: a investigação sobre o desaparecimento de uma pesquisadora de uma grande indústria de cosméticos leva à descoberta de um problema muito mais sério, risco potencial para toda a humanidade.
O visual do filme é simplesmente fantástico, a Paris do futuro é de encher os olhos (principalmente as ruas em vários níveis com piso transparente), o design dos carros, obra da Citröen, é muito bacana. E tudo em preto e branco (como Sin City).
O grande problema é a quantidade de clichés presentes no roteiro. lá pelas tantas, quando o policial é suspenso e continua trabalhando na investigação, dá vontade de levantar do cinema e ir embora...
Dá pra esperar pra ver em casa.
E, falando em ver em casa...
Fomos pela primeira vez no tão falado cinema da Academia de Tênis. Pela primeira e última vez. A sala pequena, as poltronas muito próximas umas das outras, um cheiro de mofo e poeira quase insuportável, goteiras em vários pontos da sala, som mono, vindo da tela (as caixas de surround não funcionam); o cinema é frequentado pela nata da sociedade brasiliense. Se depender de mim, podem ficar com aquela coisa!

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