segunda-feira, julho 28, 2008

Tony Spark

Já passou um tempão desde "Homem de Ferro". Abri este tópico, não escrevi nada, esqueci, o tempo passou, "O Cavaleiro das Trevas" estreou, e, certamente, ofuscou o alter ego metalizado de Tony Stark.


Mesmo assim, acho que preciso escrever alguma coisa sobre o Filme.


É muito bom quando vemos um filme adaptado de quadrinhos com a sensação de que os criadores envolvidos entenderam o "Espirito" do personagem. Heróis como Homem de Ferro já fazem parte de nossa "realidade", já tem uma posição estabelecida no nosso imaginário. Quando aparece um Tim Burton ou um Joel Schumacher e faz uma coisa muito diferente, que acaba por não dar muito certo.


É lógico que isso tudo que eu escrevi é de uma subjetividade sem fim, ou seja, há uma grande possibilidade de cada pessoa ter um visão diferente de um personagem, e, conseqüentemente, de gostar ou deixar de gostar de uma adaptação.


Voltando, antes que eu saia divagando infinitamente sobre subjetividade e cebolas de vidro.


"Homem de Ferro" é um filme de ação que tem 60% mostrando o processo de construção da armadura, dentro de uma caverna e de uma garagem. São apenas três seqüências de ação. Está longe de ser "lento" ou "parado".


Me toquei que tenho repetido sempre que o visual do filme é impressioante et cetera e tal para tudo quanto é filme que comento, então não vou dizer isso aqui. Mas que a armadura é impressionante, ah, isso é! (Stan Winston vai fazer falta...)


O grande trunfo: Tony Stark. Robert Downey Jr conseguiu conciliar a fanfarronice do personagem com o despertar da sua consciência, de uma forma arrebatadora. É perfeitamente aceitável e verossímil o fabricante de armas que acha que o ideal é ser respeitado e temido que se torna um super-herói com uma filosofia anti-armamentista. Gwyneth Paltrow e jeff Bridges também brilham como Pepper Potts e Obediah Stane, mas o filme é de Tony Stark. Um dos melhores filmes de super-herói de todos os tempos.


A propósito: Tony Spark é como um professor da Alessandra chamou o personagem, quando comentou o filme na sala de aula. Sabe tudo, o mestre!



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