segunda-feira, fevereiro 05, 2007

Arch Enemy

Na minha infância acostumei-me a ver os velhos próximos dos 40 anos ouvirem Ray Conniff, Ivanildo Sax de Ouro, Kenny G, Richard Cleidermann e afins.
Sabadão estávamos lá: um bando de pré-quarentões levando o pescoço ao limite do esforço ao som do Arch Enemy. Nem tínhamos a desculpa de nostalgia, como no Slayer em Setembro, uma vez que os Suecos apareceram bem depois da nossa distante adolescência.
O que aconteceu conosco que não aconteceu com aqueles velhos de antigamente? Gosto de pensar que aprendemos que crescer não implica necessariamente em abandonar as coisas de que gostamos, substituindo-as por "coisas de adulto". Por outro lado, podemos é não ter crescido...

2 comentários:

André Luiz disse...

Penso que nada mudou muito. Hoje em dia vejo meu pai escutando sua Antena 1 todos os dias pela manhã e ao mesmo tempo em que me pede para gravar "aquele som bacana do blind alguma coisa (melon)" que havia escutado no meu carro.

Algumas pessoas deixam de prestar atenção nas coisas do hoje por estarem completamente atadas ao que foram na juventude. Acho que ficam assim com medo de se reconhecerem mais velhos... acabam todos por ficarem senis mais cedo!!!

Grimal disse...

na boa.
alguns anos a frente vc vai ver o dvd pirata que fiz do arch enemy aqui em bh ou mesmo o do slayer em bh e comentar pra um velho yuri.....
vc lembra filho a gente tava lá nestes dois shows.
Ta aí a diferença.
acho dificil vc ter esta recordação do seu pai ou eu do meu.
acho que nossa geração é bem mais próxima dos filhos pelo menos em matéria cultural.

obs: é sério hoje passei o show do arch enemy aqui em bh pra dvd e do slayer tambem (bootlegs mas muuitississimos bons).