sábado, outubro 06, 2007

Grindhouse parte 1: Death Proof


Dentro da proposta de reviver o clima das sessões duplas de cinemas baratos, Death Proof vai longe nos mínimos detalhes, tanto da qualidade dos filmes (com uma centena de erros de continuidade), quanto da qualidade das fitas (efeitos de edição que simulam danos, saltos na passagem de uma cena para outra, descontinuidade na trilha sonora...)
No geral é um filme péssimo de excelente qualidade, pura contradição cinematográfica. Trash dos mais vulgares, mas MUITOBÃO, a começar pelos diálogos do Tarantino, afiadíssimos, que colocam personagens falando como gente de verdade, sobre assuntos que fazem parte das conversas de gente de verdade (e cheio de piadinhas e citações que só atingem os iniciados).
Fotografado em película, com cores que lembram os anos '70, o filme ainda ressuscita algo que é uma delícia de assistir: perseguições com carros de verdade, dirigidos por gente de verdade. Depois de assistir o filme você vai ter certeza que, por enquanto, CGI não é páreo para bons dublês ao volante de bons V8.
Só pra fechar: tem muita gente fazendo graça pela Internet com as façanhas de Chuck Norris e Jack Bauer. Bão, perto de Zöe Bell, os dois não passam de mocinhas...
ZÖE é FODA!

Um comentário:

Eduardo Davis disse...

Zöe é mulher perfeita pro Capitão Nascimento.