segunda-feira, dezembro 25, 2006

Filhos da esperança

Filhos da esperança. Não é um título que normalmente me levaria ao cinema, mas Alfonso Cuarón me fez gostar de Harry Potter.
Tá lá na tela um mundo podre, cheio de preconceitos e segregação social, terrorismo e intolerância, desigualdades mil... o fato de a humanidade estar impossibilitada de se reproduzir é um mero detalhe. O cenário é muito real e próximo do que estamos vivendo, e, possivelmente, nosso destino futuro, caso não comecemos a pensar diferente logo logo. Coisa de gente doida! (ou seja, nós mesmos). O único sinal de esperança é que as legítimas Havaianas, que não deformam, não soltam as tiras, e não têm cheiro, ainda estarão por aí após o fim do mundo.
Detalhe. Há pouco tempo, em Entrando numa fria maior ainda, vi minha sogra bem retratada na personagem de Barbra Streisand (se parecem até fisicamente). Em Filhos da esperança foi a vez do meu sogro, no personagem de Michael Caine. É a arte imitando a minha vida.

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